Mesmo com o decreto do Governo do Estado reestabelecendo o uso obrigatório de máscara protetiva contra a Covid-19 em ambientes fechados, a Secretaria de Educação de Brumado (Semec) não imporá a medida à comunidade escolar. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de educação, João Nolasco, disse que o uso da máscara ficará a critério de cada um nas escolas. “O Município não vai dizer que é pra usar ou que não é pra usar. Vai deixar que cada um tome a sua decisão”, declarou. A única recomendação da Semec nesse sentido é que os pais evitem mandar os filhos com sintomas gripais para a escola. Para Nolasco, a responsabilidade por determinar ou impor qualquer tipo de obrigatoriedade no que se refere ao enfrentamento à Covid-19 é da Secretaria de Saúde. “Não vamos contrariar a decisão do Estado, mas, no momento, o Município ainda não tem um parecer formal sobre qual vai ser a sua decisão”, completou.
Nos últimos quinze dias, houve um aumento do número de casos de Covid-19 no município de Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Rebeca Pinheiro, enfermeira que atua na Vigilância Epidemiológica Municipal, disse que Brumado não registrava nenhum caso novo há dois meses. De acordo com o boletim epidemiológico mais recente, a cidade possui no momento 23 casos ativos (em isolamento domiciliar). No entanto, nos últimos 15 dias, foram registrados 34 casos da doença. “A procura por testes rápidos aumentou bastante, tanto na rede particular quanto no Lacen. São casos leves, nenhum gerou necessidade de internamento, mas a gente chama a atenção da população para a importância do uso da máscara”, afirmou. Pinheiro detalhou que o público mais acometido pela doença nessa nova onda são os adultos jovens, entre 20 e 50 anos. Apenas duas crianças testaram positivo.
Foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (30) uma alteração do decreto que determina a obrigatoriedade do uso de máscaras na Bahia. De acordo com o governo, os utensílios serão obrigatórios também em shoppings centers, bancos e lotéricas. O decreto estadual que restabelece as situações para o retorno do uso das máscaras, publicado na terça-feira (29), já determinava a obrigatoriedade em: Transportes públicos, tais como trens, metrô, ônibus, lanchas e ferry boat, e seus respectivos locais de acesso, como estações de embarque; em salões de beleza e centros de estética; Bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos similares; Templos para atos religiosos litúrgicos; Escolas e universidades; Ambientes fechados, tais como teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres. Segundo o governo da Bahia, a medida, autorizada pelo governador Rui Costa, vale para todo o estado, tendo como objetivo conter a disseminação do coronavírus após o aumento dos casos da doença. Além do uso da obrigatoriedade das máscaras, o decreto também determina a suspensão de visitas aos pacientes internados em todos os hospitais públicos e particulares no estado. O decreto estabelece que o acesso dos acompanhantes dos pacientes ficará condicionado à comprovação da vacinação e a utilização de máscara de proteção. Eventos de diversas modalidades seguem com realização autorizada. No entanto, volta a ser exigido o uso de máscara e comprovação de vacina para que haja controle de acesso e venda de ingressos. A comprovação de vacinação, em todos os casos em que é solicitada, será feita mediante apresentação do documento fornecido no momento da imunização ou do Certificado Covid-19, obtido por meio do aplicativo "CONECT SUS". A necessidade da demonstração de vacinação passou a ser obrigatória também para o acesso a quaisquer prédios públicos, nos quais se situem órgãos, entidades e unidades administrativas. Os atendimentos presenciais no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) ficam condicionados à comprovação da vacinação e à obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção.
Segundo relatório emitido pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), 85% dos baianos que têm necessitado de internamento em razão de complicações provocadas pela Covid-19 não completaram o esquema vacinal contra a doença. Por conta do aumento do número de casos no estado, o governo publicou um decreto obrigando novamente o uso de máscaras protetivas em ambientes fechados. Em Malhada de Pedras, o prefeito Carlos Roberto Santos da Silva (PSD), o Beto de Preto Neto também vê com preocupação a resistência de alguns munícipes em fazer a imunização devida. Ao site Achei Sudoeste, ele disse que o risco é grande com o aumento do número de casos na Bahia. “Todo mundo tem que tomar a vacina”, alertou.
O secretário de saúde de Brumado, Cláudio Soares Feres, afirmou ao site Achei Sudoeste que o município seguirá o decreto estadual, emitido pelo governador Rui Costa (PT), que obriga o uso de máscaras em hospitais e unidades de saúde, bem como em locais públicos e privados onde há encontros com aglomerações, escolas, casas de eventos festivos ou esportivos e templos religiosos. “Vamos seguir o decreto estadual”, confirmou. O secretário não detalhou como está o registro de casos na cidade ou o quadro de vacinação contra a Covid-19. Porém, é aguardado um pronunciamento oficial do mesmo ou do prefeito no decorrer da semana. Após meses com o boletim zerado, neste mês de novembro, Brumado registrou um caso de Covid-19. Trata se de uma criança. Assim como nos demais municípios do estado, Brumado registra alto índice de populares que ainda não tomou nenhuma dose da vacina ou está com o esquema vacinal contra a Covid-19 incompleto.
Após a publicação do decreto do Governo do Estado obrigando o uso de máscaras em ambientes fechados, o prefeito de Malhada de Pedras, Carlos Roberto Santos da Silva (PSD), o Beto de Preto Neto, disse que irá se reunir com uma equipe da secretaria de saúde para avaliar as medidas que serão tomadas no município. Ao site Achei Sudoeste, o gestor adiantou que, do seu ponto de vista, ainda não é o momento de voltar com a obrigatoriedade de usar máscara protetiva contra Covid-19. “A meu ver, fica a critério de cada um, mas esse é o meu olhar como gestor. Ainda vamos fazer uma avaliação técnica com a secretaria de saúde e a vigilância sanitária pra ver se realmente há essa necessidade”, informou.
Em atendimento ao Decreto nº 21.744/2022, do Governo do Estado, a coordenação do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado, determinou o uso obrigatório da máscara N95 por todo colaborador da instituição. Todo paciente e acompanhante também deverá fazer uso de máscara em razão do aumento do número de casos de Covid-19 em todo estado. Segundo a determinação, o acesso do acompanhante está condicionado à comprovação de vacinação. Além disso, a coordenação do hospital proibiu, por tempo indeterminado, visitas em qualquer setor. Os pacientes internados com sintomas gripais serão identificados e isolados para testagem.
Após o Governo do Estado anunciar o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados para conter a disseminação da Covid-19 na Bahia, o governador Rui Costa fez um apelo para que a população complete o esquema vacinal contra a doença. Relatório emitido pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) aponta que 85% das pessoas que tem necessitado de internamento não completaram a vacinação. Para o governador, esse número é muito grave e as pessoas estão correndo risco de vida. “Faço um apelo para a população que, por favor, tome a vacina. Não tomar a vacina prejudica todo mundo. A vacina salva vidas”, disse.
A Bahia registrou uma explosão de casos confirmados de Covid-19 em novembro. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), no primeiro dia do mês foram registrados 371 resultados positivos para a doença, já na segunda-feira (28) o número de novos casos foi de 2.258, um aumento de 508%. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. Antes de novembro os números seguiam em queda no estado. No início de setembro os casos confirmados foram de 679 para 453 no final dos 30 dias, uma redução de 33%. Em outubro a redução foi ainda maior, indo de 405 para 201, o que representa cerca de 50% a menos. Nesta terça (29), o governador Rui Costa (PT) publicou no Diário Oficial um decreto que reestabeleceu o uso obrigatório de máscaras em alguns ambientes na Bahia, como no transporte público, bares, restaurantes, escolas, cinemas e igrejas (veja aqui). A medida, que já começa a valer hoje, não restringe a realização de eventos de diversas modalidades, mas quem for aproveitar terá que usar a máscara e comprovar que se vacinou nos locais em que haja controle de acesso e venda de ingressos.
Foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), na edição desta terça-feira (29), decreto estadual que determina as circunstâncias nas quais estará reestabelecida a obrigatoriedade do uso de máscaras. A medida, autorizada pelo governador Rui Costa, entra em vigor nesta terça em todo o território baiano e tem objetivo de conter a disseminação do coronavírus após o aumento dos casos de Covid-19. O uso de máscaras voltará a ser obrigatório em transportes públicos, tais como trens, metrô, ônibus, lanchas e ferry boat, e seus respectivos locais de acesso, como estações de embarque; em salões de beleza e centros de estética; em bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos similares; em templos para atos religiosos litúrgicos; em escolas e universidades; em ambientes fechados, tais como teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres. Eventos de diversas modalidades seguem com realização autorizada. No entanto, volta a ser exigido o uso de máscara e comprovação de vacina naqueles em que haja controle de acesso e venda de ingressos. A comprovação de vacinação, em todos os casos em que é solicitada, será feita mediante apresentação do documento fornecido no momento da imunização ou do Certificado Covid, obtido por meio do aplicativo “CONECT SUS”. A necessidade da demonstração de vacinação será obrigatória também para o acesso a quaisquer prédios públicos, nos quais se situem órgãos, entidades e unidades administrativas. Os atendimentos presenciais no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) ficam condicionados à comprovação da vacinação e à obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção. De acordo com a secretária da Saúde do Estado, Adélia Pinheiro, as medidas contidas no decreto visam reduzir o avanço da Covid-19 no estado. “Essas ações, que poderão ser juntadas a outras a depender da evolução da pandemia, são importantes para que a população esteja melhor protegida e para que possamos deixar todos assistidos”, afirma.
O brasileiro Tulio de Oliveira, que mora na África do Sul desde 1997, e o zimbabuano Sikhulile Moyo receberam nesta sexta-feira (26) o Prêmio África da Alemanha 2022, entregue pelo chanceler federal alemão, Olaf Scholz, em cerimônia em Berlim. Os dois cientistas descobriram a variante ômicron da Covid-19, pelo qual foram reconhecidos e também receberam insultos e ameaças. De acordo com o G1, Oliveira é pesquisador em biotecnologia e dirige o Centro para Respostas e Inovação em Epidemias (Ceri) da Universidade Stellenbosch, na África do Sul. Ele já havia sido destacado pela revista científica Nature como uma das dez personalidades que fizeram a diferença em 2021 e entrou na lista dos cem mais influentes da revista americana Time deste ano. Filho de mãe moçambicana, Oliveira mudou-se para a África do Sul quando tinha 21 anos e sempre sentiu-se ligado ao continente africano. Hoje, é um dos principais virologistas do país, especializado em epidemias. Oliveira foi professor e orientador de Moyo, que hoje é um dos mais renomados pesquisadores da aids na África. Com o surgimento da pandemia, Moyo, diretor laboratorial no Instituto HIV/SIDA Harvard-Botsuana, focou-se na Covid-19 e contribuiu para a descoberta de um padrão até então desconhecido do vírus, em novembro de 2021. “O número de mutações era simplesmente inacreditável”, recorda o cientista, em entrevista à DW. Moyo comparou os resultados com análises já existentes e publicou a informação na internet. Apenas algumas horas depois de Moyo, cientistas do Ceri, dirigido por Oliveira, também detectaram a perigosa variante. Ambos trabalharam em estreita colaboração. O alerta para uma nova variante, altamente contagiosa, deu rapidamente a volta ao mundo – quase tão rapidamente como a variante tornou-se dominante. A Organização Mundial de Saúde (OMS) chamou-a depois de ômicron. O prêmio é concedido pela Fundação Alemã para a África desde 1993 a personalidades africanas que, na visão do júri, estão empenhadas pela paz, reconciliação e progresso social. O ex-presidente de Botsuana, Ketumile Masire, a ativista somali dos direitos das mulheres Waris Dirie e a pioneira queniana de informática Juliana Rotich são alguns dos vencedores de edições passadas.
A BQ.1, nova subvariante do coronavírus, foi identificada em cidades baianas pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA). A informação foi divulgada pela Secretaria da Saúde (Sesab) neste sábado (26). De acordo com a secretaria, a linhagem BQ.1 foi identificada em 41 das 128 amostras coletadas entre os meses de outubro e novembro. Os materiais que continham a subvariante são provenientes dos municípios de Salvador, Candeias, Conceição do Coité, Dias D’Ávila, Euclides da Cunha, Ilhéus, Lauro de Freitas, Mairi, Porto Seguro, Ruy Barbosa, São Sebastião do Passé e Simões Filho. Ainda segundo o órgão, os casos de Covid-19 aumentaram nestes municípios. Não há informações sobre o estado de saúde dos pacientes. Para escolha das amostras para o sequenciamento e análise, foram adotados como critérios suspeitas e/ou contatos de variantes de preocupação e variantes de interesse informados pela vigilância; surtos, tripulantes de navio, casos que evoluíram para óbitos; casos de Covid-19 que se agravaram rapidamente; amostras com alta carga viral; além de pacientes com diagnóstico positivo para SARS-CoV-2 com histórico de viagem para região de circulação de variantes de atenção.
Após duas horas de sessão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) formou maioria na noite desta terça-feira (22) para aprovar o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a Covid-19. Três dos cinco diretores aprovaram o uso dos imunizantes produzidos pela Pfizer para proteger contra as subvariantes da Ômicron do novo coronavírus. A reunião ainda está em andamento, mas a autorização pode ser considerada aprovada porque a maioria dos diretores votaram a favor. A Anvisa autorizou a aplicação como doses de reforço em pessoas a partir de 12 anos, três meses depois da última dose de reforço. Consideradas de segunda geração, as vacinas bivalentes protegem contra a variante original do novo coronavírus, da Província de Wuhan (China), e contra as últimas subvariantes da Ômicron. Esta última é mais transmissível, porém mais branda, com o vírus se concentrando na garganta e não atingindo os pulmões. A variante original é menos contagiosa, porém mais perigosa e mais mortal. Os imunizantes bivalentes terão frascos na cor cinza para facilitar a identificação. As vacinas da Pfizer usam a tecnologia do RNA mensageiro, em que uma parte da proteína spike, responsável pela fixação do vírus nas células, é injetada para estimular a produção de anticorpos.
Segundo informações obtidas pelo site Achei Sudoeste, crianças testaram positivo para Covid-19, o novo coronavírus, em Brumado e Aracatu após meses de boletins epidemiológicos zerados nas cidades. Os casos teriam sido diagnosticados entre crianças de 2 e 5 anos, faixa etária em que muitas ainda não receberam sequer a primeira dose da vacina. Os principais sintomas são síndrome gripal e febril há mais de três dias. O aumento de casos causa certa preocupação, tendo em vista que se especula que estaria faltando vacina suficiente para atendimento das crianças abaixo de cinco anos no país.
Em decreto publicado no Diário Oficial, o prefeito de Dom Basílio, Roberval de Cássia Meira (PL), o Galego, instituiu novas medidas de enfrentamento ao coronavírus na cidade. Considerando o novo cenário epidemiológico na Bahia, com o aumento expressivo do número de casos positivos, fica obrigatório o uso de máscara de proteção contra a Covid-19, a partir do dia 21 de novembro de 2022, em todas as repartições públicas do município. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a medida visa conter a propagação do vírus e garantir a segurança da população.
Cerca de 7.528.598 de baianos com 12 anos ou mais não se imunizaram contra a Covid-19 ou estão com o esquema vacinal incompleto, conforme dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) da quarta-feira (16). Desse total, 1.009.581 não tomaram a primeira dose, 830.413 não receberam a segunda, 2.930.291 estão com a dose de reforço em atraso e 2.758.313 não se vacinaram com a quarta dose. A Sesab informou que tem imunizantes suficientes para atender as pessoas que não iniciaram ou não completaram o esquema vacinal contra a doença. Até a última segunda-feira (14), quando foi divulgado mais recente boletim epidemiológico da Sesab, a Bahia tinha 833 casos ativos de Covid-19 e cinco mortes. Ainda conforme o boletim, foram registrados 1.012 novos casos da doença.
O governador Rui Costa (PT) descartou, por enquanto, o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras na Bahia. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (17), o chefe do Executivo do estado mostrou preocupação com o aumento de casos de Covid-19, mas afirmou que o quadro não é alarmante. “Ainda não é o momento. Nós estamos acompanhando os dados e monitorando. Os números cresceram, mas ainda não dá para caracterizar como algo fora do padrão que exigisse a volta obrigatória do uso de máscara”, disse o petista ao Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. No último domingo (13), a Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde voltou a recomendar a utilização de máscaras por conta do avanço das contaminações e, principalmente, por conta do surgimento da subvariante BQ.1.
Apesar do número de casos de Covid crescer em 21 estados brasileiros e o Ministério da Saúde, entidades médicas e especialistas recomendarem reforço das medidas de prevenção como o uso da máscara, na Bahia o cenário ainda não é tão preocupante. De acordo com o último Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), houve uma redução de 0,7% no total de casos do dia 6 até o dia 12 de novembro. Procurada pelo Bahia Notícias parceiro do Achei Sudoeste, a pasta informou que descarta, neste momento, a recomendação do uso de máscaras. De acordo com o documento que detalha a Semana Epidemiológica 45, no período, 1.012 casos foram registrados, uma média de 833 casos ativos (-7,1% em relação a SE anterior) e 5 óbitos foram notificados. Nesta quarta-feira (16), o Estado contabiliza 854 casos ativos. Porém, com a vacinação avançada entre os baianos, apenas 27 leitos de UTI adultos estão ocupados, dos 65 disponíveis, deixando a taxa de ocupação em 42%. O Ministério da Saúde emitiu um alerta para o aumento do número de casos e a circulação de novas linhagens da variante Ômicron e informou que 21 unidades da federação registraram aumento no número de casos, com destaque para Maranhão, Sergipe, Rondônia, Rio de Janeiro, Paraíba, Goiás, Roraima, Amapá, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. O Ministério da Saúde disse que até agora não há informações que indiquem um aumento na gravidade da doença. A recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e pouco ventilados, locais com aglomeração e unidades de saúde é recomendação é especialmente para imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades.
A nova vacina que protege contra as mais recentes variantes de coronavírus ainda não tem data para ser liberada no Brasil. De acordo com nota divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante passa por uma “fase final” de análises e deve ser liberado “em breve”, mas não há perspectiva de quando ele começará a ser aplicado no País. “Os processos estão em fase final de análise pela área técnica, para posterior envio à Diretoria da Agência para deliberação, considerando que se trata de autorização de uso emergencial. Não há ainda data fixada de decisão, mas a mesma deve ocorrer em breve”, declarou a autarquia. Segundo a Anvisa, “estão em fase final as análises das novas versões de vacina do laboratório Pfizer contendo as subvariantes BA.1 e BA.4 /BA.5?”. A agência diz ainda que a liberação depende de etapas como esclarecimentos dos fabricantes e discussão com sociedades médicas. Após uma diminuição de casos proporcionada pelo uso disseminado das vacinas, a ocorrência de infectados com coronavírus voltou a crescer no mundo todo. Na semana passada, a China registrou a maior quantidade de casos dos últimos seis meses. No Brasil, o número de confirmados com a doença também cresceu. No último dia 11, o País registrou 20.914, o maior número desde o dia 31 de agosto, quando foram registrados 61.085 com a doença. O aumento acontece depois do surgimento de novas subvariantes da variante Ômicron, que podem ser mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais. Além da nova geração de vacinas, médicos recomendam o reforço com as terceiras e quartas doses das vacinas atuais Segundo médicos ouvidos pelo Estadão, na nova onda da Covid-19, a maioria dos hospitalizados é de pacientes idosos ou imunossuprimidos (pacientes transplantados, oncológico etc). Há também casos de pessoas com a vacinação atrasada - que não tomaram nenhuma dose ou deixaram de receber doses de reforço.
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciaram a descoberta de uma nova cepa do coronavírus no Amazonas.De acordo com o estudo divulgado no último sábado (11), a subvariante Ômicron BE.9 seria a responsável pelo recente aumento do número de casos de Covid-19 no estado. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. A cepa é uma evolução da sublinhagem BA.5.3.1, que descende da BA.5. Tanto a BE.9 quanto a BQ.1, identificada recentemente, compartilham algumas das mesmas mutações, a K444T e N460K, na proteína spike. Contudo, elas não parecem provocar o aumento do número de casos graves ou da letalidade. “O que nos deixou mais intrigados com a nova variante é que ela apresenta as mutações K444T e N460K na spike, exatamente como a BQ.1.1. A BE.9 ainda tem uma deleção na spike, na posição Y144”, afirma Tiago Gräf, da Rede Genômica. Segundo Gräf, a BQ.1.1 descende da BE.1, que se originou também da BA.5.3.1. “Então, de forma independente e em lugares diferentes no mundo, a BA.5.3.1 gerou linhagens com as mesmas mutações na spike. Em evolução, chamamos isso de convergência”, explica.
A Secretaria de Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, emitiu uma nota técnica e voltou a recomendar o uso da máscara no Brasil após nova alta de casos de Covid-19. O alerta vale principalmente para quem teve contato com pessoas sintomáticas, a população com fatores de risco e os profissionais que trabalham em locais fechados e com pouca ventilação. No documento, o órgão também pede “intensificação da vigilância genômica” para sequenciamento e monitoramento das variantes do novo coronavírus em circulação no país. De acordo com a secretaria, entre 6 e 11 de novembro, as autoridades de saúde notificaram 57.825 casos e 314 óbitos em decorrência da Covid-19. O aumento de diagnósticos é de 120% considerando a média móvel dos últimos sete dias em relação ao mesmo cálculo dos sete dias anteriores: 8.448 testes positivos contra 3.834. Já a média móvel de vidas perdidas pela enfermidade cresceu 28% considerando o mesmo comparativo. A Secretaria de Vigilância em Saúde também traz dados por Estados. Conforme o levantamento, só Acre, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Piauí estão com uma variação negativa de novos casos notificados entre a primeira semana e a segunda de novembro. A Bahia está em estabilização. Em Minas Gerais, o incremento é de 29% a mais no período. As maiores altas aconteceram no Maranhão (740%), Sergipe (575%), Rondônia (488%), Rio de Janeiro (330%) e Paraíba (229%).
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgou um comunicado nesta sexta-feira (11) com a recomendação de que a população brasileira volte a usar as máscaras de prevenção contra a Covid-19. O documento foi produzido por meio de Comitê Científico de Covid-19 e Infecções Respiratórias (CCCIR) da SBI e foi distribuído a partir do aumento do número de infectados no Brasil e a constatação que a nova variante BQ.1 está em circulação no país. “Alertamos para o aumento significativo do número de casos de Covid-19 no Brasil nas últimas semanas, decorrente da circulação da subvariante Ômicron BQ.1 e outras variantes. Pelo menos em quatro estados da federação já se verifica com preocupação uma tendência de curva em aceleração importante de casos novos de infecção pelo SARS-COV-2 quando comparado com o mês anterior”, divulgou a sociedade. Além do uso de máscaras, outras quatro recomendações foram feitas com o pedido de urgência: incrementar as taxas de vacinação Covid-19 principalmente no que tange as diferentes doses de reforço de primeira geração à depender da população elegível, que se encontram todas em níveis ainda insatisfatórios nos públicos alvo; garantir aquisição de doses suficientes de vacina para imunizar todas as crianças de 6 meses a 5 anos independente da presença de comorbidades; promover rapidamente a aprovação e acesso às vacinas Covid-19 bivalentes de segunda geração, que estão atualmente em análise pela Anvisa; relembrando a Nota Técnica desse Comitê em 05/10/2022, é essencial que medicações já aprovadas pela Anvisa para o tratamento e prevenção da Covid-19, estejam disponíveis para uso no setor público e privado, medida que ainda não se concretizou após mais de seis meses da licença para esses fármacos no Brasil.
Durante a 8ª Conferência Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, realizada no Ifba nesta quarta-feira (09), a promotora Daniela de Almeida disse que vivemos a pandemia da pandemia. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ela destacou que o próprio Unicef reconheceu que houve 75 anos de retrocesso no que se refere aos direitos das crianças e adolescentes. “Se houve 75 anos de retrocesso e o nosso Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tem 35 anos de existência retrocedemos tudo que conseguimos ao longo do tempo”, lamentou. Apesar da realidade, a promotora enalteceu o ECA como uma lei de referência mundial em termos de garantia de direitos, que continua válido e precisa ser colocado em prática mais do que nunca. “Nos compete agora nessa caminhada de esforços recuperamos todos esses direitos”, acrescentou. Nesse aspecto, Almeida defendeu a importância da atuação do psicopedagogo nas escolas para auxiliar crianças e adolescentes nesse período pós-pandemia.
Apesar de não haver nenhum registro da subvariante ômicron BQ.1 no estado, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) afirmou, nesta quarta-feira (9), que a população deve ficar atenta para completar o esquema vacinal contra a Covid-19. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. Com capacidade de escapar de anticorpos da doença, a imunização é uma ferramenta importante para aumentar a proteção dos indivíduos. Até o momento, informações dão conta da circulação da cepa na cidade do Rio de Janeiro e de duas pessoas infectadas com a BQ.1 no município de São Paulo. De acordo com o órgão estadual baiano, os números relacionados com o coronavírus continuam sendo monitorados, inclusive os novos casos. Os cuidados necessários para evitar a contaminação seguem sendo os mesmos: uma correta higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou, neste sábado (5), que foi confirmado um caso de Covid-19 provocado pela subvariante Ômicron BQ.1 na capital fluminense. A circulação da subvariante na cidade foi detectada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) por meio de sequenciamento genético. A Secretaria de Saúde informou em postagem nas redes sociais que “segue monitorando o panorama da Covid-19” na cidade e alertou sobre a necessidade de que os moradores concluam o esquema vacinal. “No momento, a recomendação é para que aqueles que ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 procurem uma unidade para concluir o esquema de imunização”, orientou.