A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) deve receber um salário de pelo menos R$ 290 mil por mês caso seja confirmada a indicação do nome dela para a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como o “Banco do Brics”. AS informações são do jornal o Globo. Dilma será a primeira mulher brasileira a dirigir um banco multilateral. Segundo o último balanço anual divulgado pelo NBD, o total pago em salários e benefícios aos seis postos de chefia do banco — formados pela presidência e cinco vice-presidências — é de US$4 milhões por ano. O relatório contábil não discrimina o valor pago a cada um e informa somente o gasto global. Em um cenário hipotético, em que o valor fosse dividido igualmente entre os seis cargos, cada um receberia US$ 55,5 mil por mês — equivalente a R$ 290 mil mensais. O jornal questionou o banco sobre o valor exato, mas ainda não teve resposta. Atualmente a instituição financeira tem uma carteira que soma US$ 32,8 bilhões financiados em 96 projetos pelo mundo. A meta, segundo relatório divulgado banco, pelo é investir mais cerca de US$ 30 bilhões até 2026.
Ao representar o país na IX Conferência dos BRICS, na China, a deputada Ivana Bastos, vice-presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos (Unale), fortaleceu a necessidade do diálogo entre as Cidades Irmãs para a promoção do desenvolvimento integrado e cooperado dos países membros. “Através das iniciativas do BRICS, o intercâmbio entre as nações em desenvolvimento poderá aumentar e ser mais interligado. Os benefícios poderão ser mais compartilhados e a pesquisa e a inovação poderão ser mais conjugadas”, disse. No início do mês, o BRICS, bloco formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, realizou uma série de atividades na cidade de Chengdu, na Província de Sichuan, na China. Única representante do Brasil a discursar na conferência, a deputada Ivana Bastos deu destaque ao caráter lutador do povo brasileiro. “Neste país, que é o meu Brasil, vive um povo laborioso, criativo, alegre, acostumado a enfrentar dificuldades e a encontrar soluções para os problemas que surgem. A gente brasileira foi atingida, nos últimos anos, por fatores diversos que lhes tem dificultado a vida. Alguns desses fatores são internos e nós é que temos de superá-los. Outros são externos e só podem ser enfrentados em um contexto global”, afirmou. Representante também do Nordeste e da cidade de Guanambi, a deputada não deixou de falar dos avanços do município na contramão da crise, dentre eles: abrigar o maior complexo de produção de energia eólica da América Latina, junto aos municípios de Igaporã e Caetité, pioneiros na futura implantação de um potente parque solar; o município também receberá os trilhos da Fiol. “A região do Brasil de onde eu venho é o Nordeste, de precário desenvolvimento. Dentro dessa região, a minha cidade, Guanambi, é conhecida como uma cidade de dinamismo acentuado, que busca o progresso e experimenta as novas tecnologias”, disse.