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Justiça bloqueia contas da BBom por suspeita de pirâmide financeira No Brasil, 13 empresas são investigadas por suspeita de pirâmide. A primeira a ter as contas bloqueadas foi a Telexfree.

A Justiça Federal bloqueou nesta quarta-feira (10) as contas da BBom por suspeita de pirâmide financeira. A empresa, que tem cerca de 300 mil associados, teve o montante de R$ 300 milhões congelados. A Justiça também determinou a transferência de quase 100 carros, dos quais duas Ferraris, um Rolls Royce e quatro Lamborghinis. O pagamento dos associados da BBom devem ser interrompidos. A decisão atinge as contas da Embrasystem, Responsável pela BBom e Unepxmil, e da BBrasil Organizações e Métodos Ltda, assim como os bens dos sócios proprietários. A empresa comercializa produtos e serviços oferecidos através do marketing multinível. O principal produto da empresa é o rastreamento de carros. Para a juíza Luciana Laurenti Gheller, da 4ª Vara Federal de Goiânia, o pagamento feito a cada participante depende “exclusivamente do recrutamento feito por ele de novos associados”. Para participar da BBom, a pessoa precisa desembolsar de R$ 600 a R$ 3 mil. A juíza ainda apontou que a Embrasystem não tem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para comercializar os rastreadores de automóveis. A BBom ainda será alvo de um inquérito criminal para apurar crime contra a economia popular, desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicações, crime contra o consumidor e a ordem econômica, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) já investiga a BBom. No Brasil, 13 empresas são investigadas por suspeita de pirâmide. A primeira a ter as contas bloqueadas foi a Telexfree.

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