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Mesmo cassados, deputados têm direito a planos do Sírio e Einstein Mensaleiros podem manter convênio de plano de saúde em grandes hospitais. (Foto: R7).

Os deputados que foram condenados no processo do mensalão podem manter o plano de saúde da Casa e convênios com os melhores hospitais do país, como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein em São Paulo (SP), mesmo se perderem o mandato na Câmara. Isso porque, de acordo com o regimento interno, ex-deputados continuam tendo direito ao atendimento gratuito no Demed (Departamento Médico) da Casa. Se já for optante e contribuinte do Pró-Saúde - Plano de Saúde dos funcionários, cuja contribuição mensal é de R$ 249 por mês, mais 25% do valor da despesa médica -, pode manter o benefício para continuar tendo acessos aos melhores hospitais. Nesse caso, a diferença é que a contribuição passa a ser de R$ 868 mensais. No caso do Demed, o caráter é vitalício, ou seja, os ex-deputados, ainda que tenham sido cassados, podem ser atendidos gratuitamente pelo departamento médico da Câmara para o resto da vida, assim como os cônjuges e os filhos. Caso o Demed não disponha da especialidade que o parlamentar precisa, este pode se consultar com o profissional de sua preferência, no Brasil ou no exterior. Ao apresentar o recibo médico da consulta, o parlamentar é totalmente ressarcido. Nesse caso, o atendimento é válido apenas para o deputado - não abrange familiares. Em 2012, a despesa para ressarcir deputados que usaram atendimento médico particular foi de R$ 1,4 milhão. As informações são do R7.

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