Na última terça-feira (06), o Ministério da Educação (Mec) anunciou um reajuste de 13,01% no piso salarial dos professores da rede pública. Os prefeitos baianos receberam com preocupação o anúncio, pois temem não se adequar ao pagamento do novo salário, que deve ser reajustado para pagamento já no próximo mês. Especialmente os gestores de cidades do interior se preocupam com a folha de pagamento, que, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, não pode ultrapassar 54% da receita do município. Em Caetité, o prefeito e presidente da Associação dos Municípios da Serra Geral e Bacia do São Francisco (Amavale), José Barreira Filho (PSB), disse ao jornal Correio que a determinação coloca as prefeituras em uma situação difícil. “Em pequenas cidades é preciso ter mais professores (por conta da alta distribuição dos alunos na zona rural), e agora o ajuste, que não somos contra, pelo contrário, mas coloca as prefeituras em situação difícil em relação aos 54%”, reiterou ele. Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) afirma que vai enviar documentos para os prefeitos que não cumpram a legislação.