A Executiva Estadual do Partido Verde (PV) está sendo bastante rigorosa quanto ao cumprimento da cartilha da agremiação na eleição deste ano. Segundo o presidente estadual, Alan Lacerda (PV), o rigor será ainda maior sobre os dirigentes ou os possuidores de mandatos eletivos. Os infiéis poderão ser expulsos da sigla ou sofrer outros tipos de punições após a análise de cada caso. “Nós temos um entendimento da direção estadual do partido, concordando com a Executiva nacional, de que partido bom é aquele que pensa junto. Os nossos filiados podem apoiar quem quiser, mas o coerente seria seguir os nossos indicados. Contudo, quando se passa para colegas dirigentes partidários e aquele que tem mandato, há, praticamente, uma obrigação”, disse Lacerda ao Jornal Tribuna da Bahia. Na Bahia, o PV possui 37 postulantes a deputados estaduais e 11 para deputados federais, além de contar com a candidatura da vice-presidência de Eduardo Jorge (PV), com Célia Sacramento (PV), atual vice-prefeita de Salvador. Na corrida pelo Palácio de Ondina e pela vaga de senador, os verdes apoiam Paulo Souto (DEM) e Geddel Veira Lima (PMDB), respectivamente. Entre os que poderão sofrer penas, estão dois prefeitos do sudoeste baiano. Apesar do PV apoiar Souto e Geddel, os gestores estão engajados nas campanhas de Rui Costa (PT) ao governo e Otto Alencar (PSD) ao senado federal. Trata-se de Sérgio Silveira Maia e Adriano Carlos Dias Pires, respectivamente, prefeitos de Aracatu e Barra da Estiva.