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Igaporã: Vítima de agressão teme pela vida e clama por segurança, 'estou com medo'
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

No último domingo (12), a fisioterapeuta Vilena Fernandes, 26 anos, foi brutalmente agredida por três pessoas (duas mulheres e um homem), na BR-430, na cidade de Igaporã. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, ela relatou que foi convidada por um dos agressores para dar um passeio de carro à tarde, por volta de 13h, e a mesma aceitou, tendo em vista que se tratava de um conhecido de longa data. “Entrei no carro e vi que ele estava sozinho. Não vi outras pessoas no banco de trás. Ele pediu pra colocar o cinto de segurança e seguiu sentido à pista. Como era um amigo, jamais suspeitaria”, disse.

Igaporã: Vítima de agressão teme pela vida e clama por segurança, 'estou com medo'
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Ao parar na entrada de uma estrada vicinal, Fernandes contou que foi surpreendida com um soco no rosto. Duas pessoas, que estavam escondidas no bagageiro do carro, também participaram das agressões. “Puxavam meu cabelo, me davam socos e chutes. Fiquei presa no cinto de segurança, não conseguia sair. Depois, me tiraram do carro e continuaram as agressões na estrada. Eu pedia socorro a todo momento e tentava entender porque estava sendo agredida”, completou. Mesmo ferida, ela conseguiu fugir e se escondeu atrás de um barranco. Quando a jovem percebeu que o trio passou de volta para cidade, ela saiu para pista toda ensanguentada e pediu ajuda a um motoqueiro, que a levou até o hospital.

Igaporã: Vítima de agressão teme pela vida e clama por segurança, 'estou com medo'
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Assustada com o ocorrido e em virtude das ameaças de morte que sofreu, na unidade de saúde, Vilena falou apenas que tinha sofrido um acidente de moto. “Só depois que eu chamei a polícia e denunciei os agressores. Eles foram presos no domingo mesmo, mas liberados depois”, informou. Segundo a fisioterapeuta, as agressões teriam sido motivadas por ciúmes. Abalada, a jovem não consegue comer, dormir e nem sair de casa sozinha. “Estou pedindo por justiça, mas me sinto muito insegura. Sou fisioterapeuta, autônoma, mas não consigo trabalhar. Tenho muito medo. Eu clamo por justiça. Sou a vítima e quero que eles paguem pelo que fizeram”, finalizou.

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