De acordo com o especialista em política, economia e atualidades, o advogado Paulo Manso Cabral, após a morte do presidenciável Eduardo Campos haverá uma lacuna na política nos próximos anos, principalmente em termos de visão nova de gestão e governo. Para Cabral, a figura de um novo gestor, sem os vícios de corrupção e utilitarismo, poderia incentivar os jovens a se interessarem pelo assunto. “Hoje o jovem não confia na política, olha com ar de nojo, preferem ficar no seu mundo de redes sociais e não se interessam em se inserir na vida pública. O milagre seria um presidente inspirador”, ressaltou. O desinteresse da população por política também foi reforçado pelo especialista Jorge Almeida. O analista acredita que uma reforma eleitoral profunda poderá ajudar no nascimento de novas lideranças que ainda sofrem dificuldades de viabilização por conta do sistema já imposto. Para ele, Campos poderia representar novos ares e uma reforma eleitoral ajudaria no surgimento de mais lideranças.