A queda da aeronave de pequeno porte na área urbana da cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, na manhã deste domingo (22), matou 10 pessoas da mesma família. Não há sobreviventes. Como já havia sido confirmado, o piloto da aeronave era o empresário Luiz Claudio Galeazzi. Os demais passageiros eram nove pessoas da família dele, incluindo esposa e três filhas do casal. Entre as vítimas estão cinco crianças e adolescentes. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), em entrevista coletiva, afirmou que o trabalho de identificação dos corpos ainda não foi encerrado e, por isso, ainda não foram divulgados os nomes de todas as vítimas. O processo de identificação está sendo feito pelo Instituto Geral de Perícias (JGP). “Não há demanda neste momento por desaparecidos nem notícias de desaparecidos, o que sugere que não há nenhuma outra vítima que não se tenha conhecimento”, afirmou Leite. “E vamos buscar, a partir deste trabalho de remoção da estrutura da aeronave, [e ao fim] da perícia que vai ser feita, conseguir trazer algum grau de normalidade o quanto antes aqui para a localidade, que está recebendo um grande volume de turista”, acrescentou Leite. O avião caiu próximo à Avenida das Hortênsias, cerca de dois quilômetros do centro da cidade, principal ligação entre Gramado e Canela. Conforme informações da Folha de S.Paulo, outras 17 pessoas que estavam em solo precisaram ser levadas a hospitais da região, a maioria por inalar fumaça. No início da tarde, cinco já tinham sido liberadas. Mas duas mulheres ficaram em estado grave, com grau de queimaduras mais severo. Uma delas precisou ser transferida para um hospital em Porto Alegre. A maioria das 17 vítimas eram turistas hospedados no hotel. Após o acidente, hóspedes foram transferidos para outros locais.