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Jovens entre 26 e 40 anos são a segunda faixa mais endividada do Brasil
Foto: Freepik

Se engana quem pensa que dívidas são ‘privilégios’ de pais e mães de família ou trabalhadores que parcelaram a casa própria. Hoje em dia, os endividados estão por toda parte e por qualquer faixa etária: com as facilidades de crédito apresentadas cotidianamente em propagandas e redes sociais, além das falsas promessas de recursos financeiros de forma fácil, muitos jovens nascidos a partir de 1995 – os chamados Geração Z – já tem uma carteira negativada e muitas preocupações financeiras. É o que mostra o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, feito pela Serasa. A pesquisa aponta que pessoas com idade entre 26 e 40 anos são a segunda faixa etária mais inadimplente do país. Os boomers, ou seja, aquelas pessoas nascidas entre 1945 e 1960, estão no topo dos mais endividados na pesquisa. Com todos os olhares voltados para a geração Z, que representa o futuro do mercado de trabalho e de consumo, existe uma preocupação para que eles comecem a vida financeira de forma sustentável. Mas, de acordo com o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, feito pela Serasa, a geração Z é a segunda mais endividada do país, representando 34,1%. Muito dessa situação de endividamento da geração Z, por exemplo, se explica não só nas falsas promessas de dinheiro fácil que se vê por aí, mas também pelas mudanças pós-pandemia. Passado o caos vivido pela Covid19, quem estava no início da vida adulta se viu de frente de uma realidade ainda mais complicada para sobreviver e conseguir emprego. Diminuiu-se o poder de compra, impactando nas contas dos jovens e do país. Contudo, os números apontam que a situação é pior para quem já trabalha há mais anos: em primeiro lugar no endividamento estão os baby boomers, com idades entre 41 e 60 anos, com 35,1%. A diferença mínima no número de endividados entre a geração Z e a Boomer é preocupante. Afinal, os boomers, são aqueles que hoje podem chegar aos 80 anos. Podem ter suas dívidas, mas também menos tempo de vida. Tem filhos, alguns casas próprias e pessoas com quem podem contar. Ao contrário dos geração Z. Fato é que a inadimplência e nomes negativados impactam fortemente na economia. As informações são do Tribuna da Bahia.

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