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ADPEB diz que combate a violência contra mulher vai além das leis e autoridades
Foto: Divulgação/ADPEB

A morte brutal da delegada Patrícia Neves Jackes Aires, de 39 anos, que estava lotada no plantão da Delegacia Territorial de Santo Antônio de Jesus, chamou a atenção da sociedade, novamente, para a violência contra a mulher. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil do Estado da Bahia (ADPEB), Jorge Figueiredo Júnior, garantiu que a partida precoce da servidora não será em vão. “Sua partida nos entristece bastante, mas nos desperta para uma realidade nacional, a questão da violência contra a mulher. Me sinto na responsabilidade de expressar o nosso luto, mas reafirmo, ao mesmo tempo, o nosso compromisso inabalável de lutar por justiça e por um ambiente seguro para todas as mulheres. Patrícia não será esquecida”, declarou. Para o presidente, a sociedade ainda precisa evoluir muito em termos de igualdade e respeito às mulheres. Em memória da delegada, que era tão atuante na defesa das mulheres, Figueiredo assegurou que a Polícia Civil irá agir cada dia mais firme na luta por um mundo mais justo e seguro para todos. Nesse ponto, convocou a sociedade para se conscientizar sobre o tema. “A responsabilidade pelo combate a esse tipo de violência está muito além das instituições, da Polícia Civil e de todas as forças de segurança pública. Está muito relacionada a sociedade como um todo. Cada um de nós precisa começar a entender esse compromisso que, se não houver uma conscientização de todos, é muito difícil superar educações passadas. Precisamos acordar e abraçar essa causa”, finalizou.

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