O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias, Similares e Afins nos Estados da Bahia e Sergipe (Sindiferro) abriu um escritório de representação em Brasília para tratar exclusivamente da possibilidade de suspensão das atividades da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) no trecho entre a Bahia e o Sergipe. O órgão luta para reverter a decisão do grupo VLI, que detém a concessão da FCA. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o diretor de relações institucionais e intersindicais do sindicato, Antônio Eduardo, destacou que a situação é grave e pode encerrar uma história de crescimento das cidades por onde a FCA passa. Além disso, conforme apontou, prejudica o transporte ferroviário, considerado altamente viável. Os trabalhadores são os mais atingidos, porém o diretor ressaltou que toda uma cadeia de desenvolvimento e progresso será afetada. A luta do Sindferro é para que o governo federal intervenha e reverta o problema. “Pedimos que o governo reverta isso. Para isso, precisamos chamar a atenção de toda sociedade brumadense e do entorno. Realmente essa situação é danosa. Um país de dimensões continentais como o Brasil precisa de ferrovia”, defendeu. Para o diretor, caso a suspensão de fato se concretize, o país estará andando na contramão do progresso, haja vista que o transporte ferroviário é rentável economicamente, além de ser ambientalmente sustentável.