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Traficante que levava vida de luxo é preso após mulher compartilhar localização em rede social
Foto: Divulgação/PF

Na semana passada, a Polícia Federal (PF) prendeu o narcotraficante brasileiro Ronald Roland, suspeito de abastecer cartéis de drogas no México e de comandar um mega esquema de lavagem de dinheiro com empresas de fachada. As informações são do Fantástico, da Rede Globo. Por trás de uma loja de biquínis no litoral de São Paulo, tinha até a compra de um avião. Em cinco anos, segundo a polícia, ele movimentou uma fortuna de R$ 5 bilhões. A operação da PF aconteceu em sete estados, com apreensão de dinheiro, joias, armas, 34 carros, um barco e dois aviões. Oito pessoas foram presas. Foi em um prédio em Guarujá que a Polícia Federal prendeu Ronald Roland. Ele, a mulher e a filha estavam dormindo quando os policiais chegaram. Depois de dois anos, o cerco a Ronald chegou ao fim. Ronald Roland, que sempre foi discreto, chamou a atenção da Polícia Federal quando se mudou para Uberlândia, Minas Gerais. Uma casa ampla em um condomínio de alto padrão em Uberlândia era o refúgio de um morador que gostava de ostentar. “Uma pessoa chegando em casa com um veículo de R$ 500 mil. Uma semana depois, com um veículo de R$ 1 milhão. Outra semana, com um veículo de R$ 800 mil. Isso chamou a atenção da vizinhança. Quem é essa pessoa que mudou para cá?”, conta Ricardo Ruiz, delegado da Polícia Federal em Uberlândia. Segundo o delegado, o foco da operação que prendeu Ronald foi o combate à lavagem de dinheiro do patrimônio amealhado com a vida criminosa que ele teve. “Foram adquiridas casas em nome de empresas, cujos sócios eram pessoas sem a mínima capacidade econômica para a aquisição de imóveis, veículos, aeronaves. Nós constatamos sócios de empresas, por exemplo, que trabalham em um restaurante, mas que são sócios de várias empresas que movimentaram dezenas de milhões de reais”, diz Ricardo Ruiz. Uma grande engrenagem para lavar dinheiro. Mais de 100 empresas de diversas áreas: construção civil, aviação, locação de veículos, comércios em geral e investimento em criptomoedas. E mais de 200 pessoas envolvidas, a maioria laranjas.

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