Problema de saúde pública, o câncer de colo de útero, também conhecido como câncer cervical, representa o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina do Brasil (atrás do câncer de mama e do colorretal). De acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o país deve registrar 17.010 novos casos da doença em 2024. A Bahia, com estimativa de 1160 novos casos em 2024, é o estado da região Nordeste com maior número de novos casos da doença. De acordo com o Tribuna da Bahia, a principal causa do câncer cervical é a infecção persistente por determinados tipos de HPV (Papilomavírus humano), vírus transmitidos em relações sexuais sem proteção, principalmente o HPV-16 e o HPV-18, considerados de alto risco oncogênico. De desenvolvimento lento, o câncer do colo do útero, muitas vezes, não apresenta sintomas em sua fase inicial. Dores durante relação sexual, secreção vaginal anormal, dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais e sangramento após relação sexual são alguns dos sintomas que podem ocorrer em casos mais avançados. O tratamento é individualizado e as abordagens terapêuticas dependem do estágio da doença, podendo envolver cirurgia, radioterapia e quimioterapia ou técnicas combinadas.