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Mães denunciam violência obstétrica no Hospital Senhora Santana em Caetité
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

Mães que tiveram filhos no Hospital Senhora Santana em Caetité, na região sudoeste da Bahia, denunciaram terem sofrido violência obstétrica durante o parto. De acordo com o Hora da Fofoca, Emília Santos Prates disse que perdeu o seu filho após descaso da unidade hospitalar. A mãe deu entrada na unidade de saúde no dia 24 de dezembro, mas foi atendida apenas por enfermeiras, pois não tinha médico de plantão. Como não havia passagem para o bebê, Emília contou que foi realizado um parto forçado. Ela foi transferida do local depois do parto para realizar uma cirurgia de quarto grau no Hospital Geral de Guanambi (HGG). Mãe do pequeno Raí, diagnosticado com paralisia cerebral, Juliana afirmou que teve uma gestação normal. Três dias antes do parto, realizou um ultrassom morfológica, onde ouviu que estava tudo bem. “Na época dei entrada no Senhora Santana por volta de 23h e fiquei até 09h do dia seguinte perdendo muito líquido. Dizia para eles que não estava sentido dor e eles diziam que eu precisava sentir dor”, comentou. Na troca de plantão, a enfermeira percebeu que os batimentos de Raí estavam caindo muito. “Momento em que eu fiquei desesperada. Minha mãe pediu para chamar um médico para fazer uma cesariana, porém ela disse que não havia médico na unidade”, disse. Diante da situação, ela foi encaminhada para o HGG, onde teve o bebê por meio de parto induzido. Em nota, a Fundação Senhora Santana confirmou o óbito fetal ocorrido em suas dependências devido à distocia de ombro em trabalho de parto. A unidade destacou que, durante o parto, houve a saída da cabeça do feto, porém foi identificada parada da progressão com impactação dos ombros na pelve, complicação conhecida como distocia no ombro. A unidade informou que a paciente estava sendo acompanhada por uma enfermeira especialista, momento em que foi acionado um médico, o qual realizou as manobras previstas.

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