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Morte de caetiteense leva inúmeras pessoas às ruas em busca de justiça
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

A morte do funcionário público Juliano de Brito Oliveira, 42 anos, chocou a cidade de Caetité, a 100 km de Brumado. Ele foi encontrado morto dentro de um prédio escolar em construção, no dia 4 de dezembro. O crânio havia sido esmagado com tijoladas (veja aqui). Segundo a família, apesar da morte brutal, Juliano não tinha nenhuma inimizade. A irmã Ana Karla Oliveira disse que o irmão era trabalhador, decente, honesto e de reputação ilibada. “Ele foi brutalmente assassinado por motivos que nós ainda não conhecemos e isso é o que mais comoveu a cidade inteira. Ele era uma pessoa muito querida e conhecida”, contou. Após uma semana sem pistas, familiares e amigos organizaram uma caminhada para exigir justiça por Juliano. A mobilização aconteceu no último sábado (10), depois da missa de sétimo dia do funcionário público. Líder da iniciativa, a oficial de justiça e amiga Myna Silveira salientou a preocupação em não deixar que o crime fique impune. “Desde domingo, os amigos não têm notícias das autoridades, nem uma publicação a respeito de como andam as investigações. Nós não estamos entendendo o que está acontecendo. O inquérito policial só foi instaurado três dias depois e a autópsia do corpo só foi feita horas depois porque não tinha perito, então estamos muito preocupados de um crime brutal virar somente estatística”, afirmou. Além do ato nas ruas, os caetiteenses também estão se unindo nas redes sociais através da hashtag #JustiçaPorJuliano. A esperança é conseguir reunir o máximo de pessoas para obter respostas sobre o crime.

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