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Procura por vasectomia cresce mais de 40 % no Brasil em dez anos
Foto: Reprodução

A vasectomia é um método de esterilização para os homens. Um assunto ainda cercado de muitos preconceitos, tabus e, principalmente, falta de conhecimento. Na maioria das vezes a mulher é totalmente responsabilizada pelo controle da natalidade. Mas o homem pode participar efetivamente, se submetendo a uma vasectomia. E mesmo com muitos mitos e tabus, esta participação dos homens no controle de natalidade, tem crescido bastante no país. De acordo com os dados do Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil o número de vasectomias cresceu mais de 40,5%, partindo de 26.311 procedimentos realizados em 2009, para 36.964 quase dez anos depois, em 2018. Em 2019, foram registradas mais de 49 mil. A vasectomia interrompe o fluxo de espermatozoides produzidos pelos testículos e que normalmente seriam conduzidos pelo sêmen durante a ejaculação. Apesar de poder ser revertida, através de microcirurgia, a cirurgia é considerada um método contraceptivo definitivo. Em setembro deste ano, foi sancionada a nova lei do planejamento familiar que passou por mudanças e diminuiu algumas exigências para os interessados em realizar a vasectomia. Na prática, se um homem quiser fazer uma vasectomia, ele não precisa mais de autorização da mulher e a legislação também reduziu de 25 para 21 anos a idade mínima para realizar o procedimento. Além de seguro e rápido, a vasectomia é um método contraceptivo bastante efetivo, cuja eficácia é próxima de 100%.

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