O prefeito de Brumado, Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido), está se apegando à problemática antiga do esgotamento sanitário e sua insatisfação com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para desviar o foco das graves denúncias apresentadas pelo deputado federal João Carlos Bacelar (PL), o Jonga. O parlamentar iria participar da última sessão legislativa, na segunda-feira (04), mas não compareceu. Em contrapartida, a equipe política de Vasconcelos enviou funcionários de empresas terceirizadas para a Câmara Municipal para protestar contra Jonga (veja aqui). Eduardo também tem feito sucessivas críticas ao governador Rui Costa (PT), inclusive o associando ao narcotráfico, afirmando que o petista incentiva o delivery de drogas na Bahia. Diante das declarações, Costa já protocolou diversos processos conta Lima nas esferas cível e criminal. Costa ainda acusou Lima de levar a seu gabinete um membro de uma das empresas que participaria da licitação dos serviços de água e esgoto em Brumado, dizendo que seria um “assessor” (veja aqui). Vasconcelos ainda não se pronunciou sobre nenhuma das graves denúncias de Bacelar, que o acusa de diversos crimes na administração pública do município, como superfaturamento em licitações e utilização de “laranja”, o qual, segundo o deputado, será desvendado para toda a população brumadense. Como pregador da moralidade e austeridade, o alcaide da capital do minério deve muitas explicações e esclarecimentos para os munícipes.