Uma aluna da escola onde houve o massacre no Texas, na terça-feira (24), contou à rede CNN Internacional que só sobreviveu porque fingiu estar morta. Miah Cerrillo, 11, disse que espalhou sangue pelo corpo e ficou deitada no chão. Ainda com medo, ela não quis aparecer diante das câmeras. A menina ficou ferida com fragmentos de balas e foi internada, mas já teve alta e está em casa. Sua avó afirmou que a menina ainda não consegue expressar o que viu. Outro aluno, Jayden Perez, 10, após presenciar um atirador matar quase todos os seus colegas de sala, é categórico ao responder se quer voltar a estudar: “Não, por causa do que aconteceu. Eu não quero ter nada a ver com outro tiroteio em uma escola. E eu sei que isso pode acontecer de novo, provavelmente”. Em entrevista à CNN Internacional, Perez contou que ele e seus colegas faziam treinamentos frequentes para eventuais ataques à escola. “Foi assustador porque eu nunca pensei que um ataque iria realmente acontecer”, afirmou o estudante, que contou ter se escondido em uma área da sala onde ficam as mochilas, enquanto a maioria dos alunos ficou debaixo das mesas. Sua família demorou uma hora e meia para descobrir que ele estava vivo. Olhando para uma série de cruzes colocadas na entrada do colégio em homenagem às vítimas, ele disse ainda estar muito triste por ter pedido seus colegas, que nomeou, seguindo os nomes em cada cruz. “Basicamente todos eram meus amigos”.