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Brumado: Prefeito diz que vereador é acostumado a comer capim após criticar da merenda escolar
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Um vereador criticou a qualidade da merenda escolar servida nas escolas da rede municipal de ensino em Brumado após uma foto viralizar nas redes sociais. No prato, feijão, arroz, alface e um pedaço de carne. Em sua live semanal, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) explicou que a alface estava por cima da comida e o vereador foi maldoso em sua crítica. Ele não revelou o nome do parlamentar. “A alface estava por cima. Ele fotografou e perguntou se aquilo era comida de gente por causa da alface. Talvez ele confundiu com o capim que ele está acostumado. É uma crítica absurda”, afirmou. Embora sempre seja possível melhorar a qualidade da merenda escolar, o prefeito frisou a importância de oferecer uma alimentação balanceada, com frutas e verduras, para os alunos da rede. “No caso desse vereador, ele deve comer só farinha com carne, carne com farinha, farofa o tempo todo. Não sabe o que é uma alimentação balanceada”, disparou.

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Antônio Novais Torres
DIVERGÊNCIA A divergência é um assunto que data desde o período Romano. Não há unanimidade em tudo. Quando se é contrariado em seus interesses, o indivíduo contrariado, age de maneira agressiva e deseducada, não revela compostura decente do cargo que ocupa. Os vereadores de Brumado, que se puseram contra os interesses do gestor, foram humilhados e tratados indignamente como os que puxam Brumado para baixo. Recentemente, ao contestar a qualidade da merenda escolar, o denunciante foi tratado como burro, por confundir alface com capim, na opinião do prefeito, que ele está acostumado a comer? Divergir das ideias preconcebidas de quem as propõem, é um direito de quem exerce o mandato Legislativo, cuja função é de fiscalizar, principalmente, o Executivo. Portanto merece respeito e consideração, pois receberam procuração do eleitor para em seu nome, agir em sua defesa. O posicionamento agressivo, revela coação e autoritarismo, não é dessa forme que se deve agir. Há de haver diálogo respeitoso e, as devidas explicações do conteúdo do projeto, para que bem analisado seja votado conscientemente. O Direito de uns torna-se direito de todos, mas para que esse direito seja justo, depende de explicações e avaliações corretas, que produza frutos e beneficiem a sociedade. Doar o patrimônio público de valor significativo, para empresa médica de fortuna considerável e de sócios igualmente privilegiados, financeiramente, merece melhor conhecimento dos fatos. A benevolência pública, só deve ser feita, com o consentimento dos representantes do povo, se assim entenderem deva ser realizada. Não importa as ideias e o desejo do gestor, importa o benefício para a população. O que verdadeiramente deve ser avaliado, é se essa concessão é prioritária, porquanto, a cidade carece de maior atenção para os quesitos básicos da administração. Daí os representantes do povo não vacilar e cobrarem serviços de qualidade para atender o progresso do município, esse é o ponto de partida, até se atingir o objetivo proposto. A oposição não se manifesta contra, mas os abusos da benevolência patrimonial do município, devem ser evitados, porém, pugnam pelo progresso, com devotamento e consciência Justa. O Egoísmo e a vaidade, não devem prevalecer nesse desiderato. A questão moral, o respeito e o diálogo são importantes para se colher bons resultados. Diz a Constituição que os poderes são harmônicos e independentes, se assim entenderem, executivo e Legislativo chegarão a um bom termo, tudo depende de diálogo. Com agressividade e intolerância, não se resolve nenhum problema. Antônio Novais Torres Brumado, em 24/02/2022