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Estado da Bahia economiza R$ 9 bilhões com máquina pública
Foto: Divulgação/Sefaz-BA

O governo baiano alcançou entre 2015 e 2021 a economia real de R$ 9 bilhões, considerando despesas realizadas com a manutenção de órgãos públicos, como água, energia, material de consumo, combustíveis, viagens, tecnologia da informação, periódicos, contratos de prestação de serviços, entre outros. O dinheiro economizado atende a política de Qualidade do Gasto Público, implantada na primeira gestão do governador Rui Costa.  O cálculo da economia alcançada, de acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba), leva em conta a inflação do período com base no IPCA. Isto porque, durante décadas, a inflação havia ditado o ritmo de crescimento das despesas com os itens de custeio. De acordo com a pasta, desde a implantação do programa de Qualidade do Gasto Público, em 2015, a cada exercício é calculada a diferença entre o valor efetivamente gasto com o custeio da máquina pública estadual e a atualização monetária do valor gasto no ano imediatamente anterior ao início da série histórica. Em 2021, por exemplo, o custeio do Estado poderia ter alcançado a cifra de R$ 9,8 bilhões, considerando a inflação do período, mas o gasto efetivo ficou em R$ 8,6 bilhões. A economia real foi de R$ 1,2 bilhão. Realizado pela Sefaz-Ba, o monitoramento das despesas de custeio da máquina pública mostrou-se eficaz em especial nos últimos dois anos. No período, as contas estaduais foram duplamente afetadas pela pandemia e pela volta da inflação. Entre 2020 e 2021, a Bahia deixou de gastar R$ 3,1 bilhões com custeio.  Segundo o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, “o objetivo é economizar com as chamadas atividades-meio para assegurar as finalísticas, ou seja, aquelas que estão diretamente relacionadas com a prestação de serviços pelo Estado e com a realização de investimentos destinados às áreas priorizadas pela atual gestão, como saúde, educação, segurança e infraestrutura”.

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