Batizada de C.1.2., uma nova variante do coronavírus identificada inicialmente na África do Sul deixou cientistas em alerta pelo número preocupante de mutações. Em um artigo publicado, os pesquisadores apontam que as mutações “estão associadas a uma maior transmissibilidade” e a uma maior capacidade de evasão de anticorpos. “É importante destacar esta linhagem dada a sua constelação de mutações”, diz o texto. De acordo com o jornal A Tarde, a pesquisa foi publicada por alguns grupos, incluindo a Plataforma de Inovação e Sequenciamento de Pesquisa KwaZulu-Natal, conhecida como Krisp, e o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis. A nova cepa foi detectada originalmente em maio nas províncias de Mpumalanga e Gauteng, onde ficam Joanesburgo e a capital sul-africana, Pretória. Desde então, já foi encontrada em sete outros países da África, Oceania, Ásia e Europa. A C.1.2. surgiu a partir da C.1., uma linhagem do novo coronavírus predominante nas infecções da primeira onda da pandemia na África do Sul, em meados de 2020.