O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quarta-feira, 25, que o Brasil irá iniciar a aplicação de doses de reforço em pessoas completamente vacinadas a partir do dia 15 de setembro. O primeiro público-alvo serão os idosos com mais de 70 anos e pessoas imunossuprimidas (transplantadas recentemente, com câncer, queimaduras graves, etc) que tomaram a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses. De acordo com Queiroga, esta foi a data escolhida após uma avaliação do Ministério da Saúde apontar que será quando toda a população brasileira acima de 18 anos já terá sido vacinada com pelo menos uma dose. O Ministério da Saúde ainda detalhou que a imunização deverá ser feito, preferencialmente, com uma dose de Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da Astrazeneca. Atualmente no Brasil, são realizados estudos para descobrir a melhor estratégia na aplicação da terceira dose, se segue com a mesma que a pessoa foi vacinada, ou com alguma de tecnologia diferente. Além disso, Queiroga ressaltou que a aplicação da dose de reforço, não irá atrapalhar a segunda dose que restam ser aplicadas em todo o país. “Não tinha sentido eu avançar no reforço, se não tivesse a D2 assegurada, então a D2 seguirá”, disse o ministro. Como já havia comunicado há algumas semanas, Queiroga também oficializou a diminuição do intervalo entre a primeira e a segunda dose dos imunizantes da Pfizer/BioNtech e Oxford/Astrazeneca, que passará de 12 semanas para 8 semanas.