Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o arquiteto Ricardo Cardoso Ataíde criticou o Código de Obras e Urbanismo de Brumado. Para ele, o instrumento é muito vago e permite a implementação de propostas, como o projeto de lei complementar nº 041/2021, que buscar instituir que a cobrança de taxa de água e luz tem de passar pela prefeitura. “Nunca vi isso. Isso vai fazer com que a Embasa e a Coelba não tenham valor nenhum pra população, desqualificando o seu serviço. Vão fazer apenas serviço de rua”, pontuou. Ademais, o arquiteto ponderou que o referido projeto de lei complementar irá burocratizar e dificultar o trabalho da construção civil, na medida em que são criados diversos entraves para a atuação do segmento. Do seu ponto de vista, o projeto visa atender interesses privados em detrimento dos interesses coletivos. “Todos os munícipes serão prejudicados”, avaliou.