Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o delegado da 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), Cláudio Marques, informou que, hoje, os crimes de intolerância religiosa estão mais ligados às religiões de matrizes africanas. “Essas religiões são as que mais sofrem esse tipo de preconceito e discriminação. Outras religiões não tenho conhecimento de que elas sofram tanto”, pontuou. Nesse sentido, o delegado explicou que fazer proselitismo não é crime. “Dizer que a religião A é melhor que a B não é crime. Inclusive, já existe decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) falando a respeito disso, que o proselitismo não é crime. O Superior Tribunal de Justiça também tem decisões nesse sentido. A discriminação e o preconceito sim”, reiterou.