A Bahia gerou 9.820 postos de trabalho com carteira assinada no mês de março e ficou na liderança da região Nordeste. O dado é do Ministério da Economia, que divulgou nesta quarta-feira (28) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged, e foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan). O resultado positivo foi decorrente da diferença entre 57.868 admissões e 48.048 desligamentos. Segundo o secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães, no mês de março foram criados 2.488 postos de trabalho na região metropolitana de Salvador e 7.332 no interior do estado. Já em relação ao saldo de emprego acumulado no ano de 2021, houve a abertura de postos de trabalho com carteira assinada na região metropolitana de Salvador (+14.068 postos) e no interior (+28.650 postos). De acordo com o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, mesmo com o agravamento da pandemia da Covid-19 e a necessária intensificação das medidas restritivas, a Bahia lidera a geração de emprego no Nordeste em março e também no acumulado deste ano, com 42.718 postos criados entre os meses de janeiro e março, ocupando a sexta colocação entre os estados da Federação. O secretário estadual do Planejamento ainda destacou que, desde julho de 2020, a Bahia tem apresentado saldo positivo na geração de trabalho com carteira assinada. Segundo os dados do Ministério da Economia, em março deste ano, cinco estados do Nordeste criaram posições de trabalho. A Bahia (+9.820 postos) foi acompanhada pelo Maranhão (+3.629 postos), Rio Grande do Norte (+2.116 postos), Paraíba (+2.082 postos) e Piauí (+1.236 postos). Em contrapartida, Alagoas (-8.310 postos), Pernambuco (-2.762 postos), Ceará (-1.564 postos) e Sergipe (-1.457 postos). Exceto Alojamento e alimentação (-1.909 postos) e Comércio (-642 postos), que fecharam posições celetistas, todos os outros setores geraram postos no mês de março de 2021: Administração pública (+4.273 postos), Indústria geral (+2.719 postos), Informação, comunicação e outras atividades (+1.536 postos), Construção (+1.478 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.449 postos), Transporte, armazenagem e correio (+592 postos), Outros serviços (+321 postos) e Serviços domésticos (+3 postos).