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Sabe-se atualmente que o ser humano, especialmente em seu primor infantil, é extremamente criativo e está sempre em busca de solucionar problemas.  Dentro deste contexto assume-se que na educação, de maneira especial na educação primária, jogos e atividades lúdicas que exploram a criatividade e capacidade de resolver problemas sejam poderosas armas no desenvolvimento crítico e cognitivo.

Como pautar pontos, nos ensinos primário e fundamental por exemplo, como trabalhos escolares, regras da ABNT, prazos, provas e burocracias de forma lúdica? A resposta é: através de brincadeiras e atividades lúdicas. E qual a importância dessas atividades no ensino?

 

Histórico de jogos e brincadeiras no ensino

Como dito acima, o ser humano possui  por natureza uma necessidade de resolver e solucionar problemas em diversas situações. Logo, brincadeiras, jogos e a humanidade caminham juntos há séculos já. Um grande exemplo disso são jogos ancestrais como o

Go. Conhecido também como Weiqi ou Baduq, o jogo surgiu há mais de 2.5 mil anos na China antiga e é um jogo de tabuleiro similar ao Xadrez.

Essas ''armas'' lúdicas estavam presentes na cultura humana há milênios. E com o passar do tempo, jogos e  brincadeiras passaram a ter um caráter educativo no que  diz respeito à educação infantil, especialmente. Alguns artigos, inclusive, mostram que no século XVI, na Grécia e em Roma, já existiam jogos e brincadeiras  com intuito educativo e de alfabetizar crianças e jovens. Conseguimos ver aqui como, ao longo do tempo, esses dois instrumentos para exercício da criatividade passaram a ter uma forte relação com a educação e com o aprendizado.

Métodos lúdicos de aprendizado e brincadeiras

A etimologia da palavra Lúdico remete a palavra ludus, que no Grego Clássico possuía relação com jogos. Inclusive, diversos pesquisadores e autores, atualmente, defendem que brincadeiras e atividades lúdicas são essenciais na educação infantil, pois possibilitam que o aprendizado seja realizado de maneira divertida, descontraída e prazerosa.

Segundo a educadora Adriana Friedmann, atividades lúdicas são praticamente um organismo vivo, sendo definidas por suas constantes mudanças e não por serem conceitos estáticos. Essas atividades variam de um grupo cultural e social para o outro e de um contexto específico para outro.

Vários pesquisadores nos dias de hoje reconhecem e inclusive defendem o uso e proveito de atividades e brincadeiras lúdicas no ensino infantil. De acordo com Santa Marli Pires dos Santos, em 2002, conceitos e atividades lúdicas podem facilitar o aprendizado de forma significativa, evidenciando os desenvolvimentos social, cultural e interpessoal.

Contextualizada a devida importância de brincadeiras e jogos no aprendizado e desenvolvimento pessoal, podemos elucidar alguns exemplos de atividades lúdicas utilizadas no aprendizado infantil:

  1. Jogos de criação e construção

  2. Livros

  3. Jogos de tabuleiro

  4. Jogos de expressão corporal (dança, música)

  5. Quebra-cabeças

  6. Jogos científicos

Segundo o Externato Champagnat, essas atividades podem ser motivadores

desenvolver competências cognitivas e interpessoais, além de serem ótimas ferramentas para atuar com alunos que apresentam déficit de aprendizado.

Espaços não-formais e informais de ensino e educação

Atualmente inúmeros pesquisadores reconhecem o caráter multi-semântico que a palavra Educação possui. Ou seja, o conceito de educação não é apenas uma coisa estática, podendo, na verdade, apresentar inúmeros sentidos, maneiras, formas e contextos diferentes.

Portanto, além das tradicionais escolas, internatos e externatos, existem também os chamados Espaços não-formais e informais de ensino e educação. Mas o que são esses espaços? Como atuam? E qual a importância definitiva deles no fomento educacional pessoal?

A priori é necessário definir o que se entende por educação informal e não-formal.

Segundo a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) a educação não formal

pode ser definida por um conjunto de atividades e processos que ocorrem em um espaço 

próprio e que visam o desenvolvimento e instrução de indivíduos, porém, sem a obtenção  de um certificado do sistema educativo formal. 

De forma simplificada, educação informal e educação não-formal podem ser entendidas como aquelas que ocorrem fora de um espaço escolar. Portanto, também pode-se entender como o processo de aprendizado diário das pessoas em diferentes locais, ocasiões com diferentes atividades.

Dentre os espaços de educação informal e não-formal, podemos citar Museus, Zoológicos,  Parques, Estações Ecológicas e Ambientais e Jardins Botânicos. Cada um destes espaços possui relevância não só em seu cunho técnico, como também em seu cunho educativo para com a sociedade em geral.

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