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Brumado: Omesb inicia projeto social em apoio às famílias em dificuldades provocadas pela pandemia
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Ordem dos Ministros Evangélicos de Brumado (Osmeb) está se mobilizando para auxiliar famílias carentes nesse momento de agravamento da pandemia. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o pastor e presidente da Osmeb, João Mário, explicou que algumas equipes estão se deslocando aos bairros periféricos para fazer o cadastramento dessas famílias. O objetivo, segundo pontuou, é tentar amenizar o sofrimento dessas pessoas através da doação de cestas básicas. “Também vamos avaliar outros quadros de necessidades”, destacou. O pastor adiantou ainda que a Osmeb criará um grupo de psicólogos para prestar apoio as famílias que perderam entes queridos durante a pandemia. “Estamos desenvolvimento projetos dessa natureza para que possamos somar esforços no combate à Covid e ajudar nesse momento tão importante. Esses projetos já estão em andamento”, completou.

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J. Cícero Costa
Quando se deve criticar, critica-se. Quando é de se aplaudir, aplaude-se. Parabéns à Ordem dos Ministros Evangélicos de Brumado (Osmeb) por socorrer essa parcela mais vulnerável da população, que tem sido a mais impactada pela grave crise econômica e sanitária instalada no país, em razão da pandemia de coronavírus, que atinge o mundo inteiro e que, segundo a OMS, está longe de ter fim. Tal iniciativa deveria ser imitada pelas demais instituições religiosas da região. O Brasil tem cerca de 13 milhões de pessoas na extrema pobreza (renda de R$ 151 por mês), e cerca de 52 milhões na pobreza (renda de R$ 436 por mês) [Fonte: IBGE – Divulgação: novembro/2020] Se não houver uma política pública consistente e permanente, de combate à fome no país, estima-se que o número de brasileiros vivendo em pobreza extrema poderá chegar a 20 milhões de pessoas ou mais nos próximos meses. O aumento exponencial das populações em situação de extrema pobreza agravaria ainda mais os problemas socioeconômicos no Brasil, fazendo aumentar a fome, a miséria e as desigualdades sociais no país. Por essa razão, são sempre dignas de aplauso ações fraternas e solidárias de instituições religiosas e de empresas que visem beneficiar essa parcela da população desempregada, esfaimada e desprovida, cujo sonho de consumo é tão somente ter um prato de comida, e nada mais.