Os artistas brumadenses vêm sofrendo com os efeitos das paralisações das atividades culturais no município em decorrência da pandemia do Covid-19, gerando sérios transtornos para sustentação de compromissos, já que deixaram de ganhar seus cachês. Não bastasse esta grave situação, os artistas tem ainda que lidar com a ausência de um representante da Secretaria de Cultura, pasta vaga desde 03 de abril, segundo constatou o pré-candidato a prefeito Fabrício Abrantes (DEM). Com a situação há o risco de os artistas não serem contemplados em tempo, por isso, Abrantes resolveu acionar a Promotoria Pública para que o órgão exija a nomeação de agente político ou servidor que assuma a pasta, a fim de atender o setor e em especial os artistas locais com a verba de R$ 491.374,98 destinadas a estes profissionais. O valor é destinado ao pagamento de uma renda emergencial aos trabalhadores da cultura em três parcelas de R$ 600; subsídio mensal para manutenção de micro e pequenas empresas e demais organizações comunitárias culturais e também de espaços artísticos que tiveram que paralisar as atividades por causa da pandemia; realização de ações de incentivo à produção cultural, como a realização de cursos, editais e prêmios. “Com a exoneração, a pedido, do então secretário Édio da Silva Pereira, a pasta não tem responsável pela execução das políticas públicas para a Cultura”, afirma, relatando ainda que foram realizadas pesquisas no Diário Oficial do município de Brumado e não foi detectado nenhum ato do Prefeito Municipal, além da exoneração do então secretário Édio Pereira, relacionado a pasta. “Sem o titular da pasta, ou quem responda por ela, ainda que interinamente, todas as atividades estão suspensas por falta do ordenador das despesas e coordenador das atividades e projetos culturais”, alerta. “Esperamos que o Município de Brumado cumpra a legislação em amparo aos artistas e os espaços culturais garantindo que a verba destinada ao Setor chegue a quem de direito, ou seja, aqueles com as atividades e que vivem da movimentação cultural local, suspensas em função do estado de calamidade causado pela pandemia do Coronavírus”, concluiu Abrantes.