De acordo com novo estudo realizado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), o uso de máscaras é capaz de conferir mais proteção do que apenas o distanciamento social ou a higienização das mãos. Os pesquisadores basearam essa conclusão na análise do surto de coronavírus no navio de guerra americano USS Theodore Roosevelt. A Marinha americana informou que de uma tripulação de cerca de 4.800 marinheiros, 1.273 deram positivo para o vírus e 382 participaram do estudo. Os resultados mostraram que apenas 55,8% das pessoas que usavam máscara regularmente pegaram a doença, em comparação com 80,8% das que não usavam – uma redução de 25%. As pessoas que não seguiram as diretrizes de distanciamento social adoeceram a uma taxa de 70%, contra 54,7% para aqueles que ficaram a cerca de um metro e meio de distância dos outros – queda de 15,3%). Além disso, os marinheiros que usavam áreas comuns relataram uma taxa de infecção de 67,5% e aqueles que evitaram esses espaços tiveram uma taxa de infecção de 53,8%. O uso de máscaras também foi mais eficaz do que o aumento da lavagem das mãos, no estudo em questão. Cerca de 62% dos que relataram lavar as mãos regularmente foram infectados, em comparação com 65% daqueles que não lavam as mãos regularmente (queda de 3%). Mas, calma, isso não quer dizer que você deve apenas usar máscara e esquecer das outras medidas e sim que você deve adotar todas elas. “Aqueles que relataram tomar medidas preventivas tiveram uma taxa de infecção menor do que aqueles que não relataram tomar essas medidas”, concluiu o estudo.