O decreto nº 500, emitido pela prefeitura de Tanhaçu, a 74 km de Brumado, suspendeu as aulas na rede municipal até o dia 20 de junho. No entanto, segundo o diretor regional da APLB-Sindicato, César Nolasco, o prefeito Jorge Teixeira Rocha (DEM) estaria obrigando os servidores da educação a irem trabalhar nas escolas. “Mesmo com as aulas suspensas, desde o dia 20 de abril os servidores da educação estão indo às escolas se expondo ao vírus”, informou. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Nolasco afirmou que encaminhou ofício à administração pedindo esclarecimentos acerca da questão, porém não houve nenhuma resposta. Indignado, o diretor salientou que, no mesmo decreto, o prefeito determinou o fechamento do comércio, o funcionamento apenas dos serviços essenciais, bem como recomendou o isolamento social. “Ora, se a educação não é setor essencial, e o decreto suspendeu as aulas até o dia 20 de junho para proteger a comunidade escolar como um todo, por que os funcionários continuam indo para a escola? Fazer o que em um momento de recesso escolar? O prefeito é médico, ele sabe dos riscos”, denunciou.