O pré-candidato a prefeito de Brumado, o médico pediatra Geraldo Leite Azevedo (PP) concedeu na última segunda-feira (04) uma entrevista para o Jornal da Alternativa, comandado pelo radialista Carlos Silva. Azevedo foi cordial com o atual prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (PSB), até então seu principal desafeto na política brumadense, em retribuição aos elogios de Vasconcelos, que o chamou de “amigo” durante sua última entrevista na mesma emissora. “Reconheço uma atitude elevada quando reportou-se a mim de uma forma muito elegante, dizendo que queria preservar da minha imagem a lembrança de uma amizade antiga. Aquilo mostrou que no cidadão Eduardo Vasconcelos há um coração, há também um sentimento de humanidade”, disse. Apesar da atitude, o médico descartou, por ora, uma nova aliança política. “Por tudo que eu já disse em todas as ocasiões, dando entrevista, conversando com amigos, ou com os nossos eleitores, não passa pela minha cabeça e nem passou em momento algum a possibilidade de aliar ao prefeito Eduardo Vasconcelos”. Leite acredita que nem ele e nem o gestor absorveriam uma mesma convergência no processo político e administrativo de Brumado. “Mais daí a acreditar que tenhamos convergência para o mesmo processo político e administrativo de Brumado é um passo gigantesco, que eu não absorveria e até ele próprio por tudo que já foi colocado”, emendou. Durante a entrevista, doutor Geraldo elogiou as ações da prefeitura municipal e da secretaria de saúde no combate à disseminação da Codiv-19, o novo coronavírus. “A secretaria de saúde tomou as medidas cabíveis e necessárias para se fazer frente a esse momento de gravidade. E os resultados estão aí. Brumado tem um baixo índice de pacientes que contraíram o coronavírus, sem registro de óbitos”, afirmou. O médico é conhecido na cidade por ter discursos inflamados e, apesar de inicialmente ter descartado uma aliança, não seria nenhuma “surpresa” o abandono ao grupo de oposição e vê-lo no palanque em apoio ou na formação da chapa do atual grupo político que comanda a capital do minério por Eduardo e Geraldo serem “velhos amigos”.