Os vigilantes que prestam serviço em várias instituições da Bahia iniciaram, na terça-feira (10), uma greve por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado (Sindivigilantes), a decisão ocorreu durante uma assembleia coletiva e depois de muitas tentativas de reajuste salarial com o setor patronal. “No ano de 2019, nós tivemos 13 rodadas [de negociação], incluindo o Ministério Público Estadual (MP-BA) e nada andou. Agora [neste ano], tivemos outras rodadas, mas não tivemos avanço. Por isso, a categoria escolheu fazer a greve por conta da intransigência do patrão”, disse Jeferson Fernandes, Secretário de Comunicação do sindicato. De acordo com o Sindivigilantes, entre as reivindicações estão a falta de uma convenção coletiva de reajuste salarial (a última ocorreu em fevereiro de 2018); perda salarial acumulada diante da inflação. Eles argumentam também que sem uma convenção coletiva os profissionais ficam desprotegidos, inseguros e com riscos de vida.