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Justiça paraguaia mantém prisão de Ronaldinho Gaúcho por tempo indeterminado
Foto: Norberto Duarte/AFP

A Justiça do Paraguai manteve a prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, neste sábado, 7. A juíza Clara Ruiz Díaz converteu em preventiva a detenção do craque da Seleção Brasileira, acusado de usar passaportes paraguaios falsos para ingressar no país. As informações são do jornal paraguaio ABC Color. A justiça do país acatou a um pedido do Ministério Público do Paraguai para manter o ex-jogador preso, alegando risco de fuga para o Brasil. Ronaldinho e Assis estão presos desde a noite da sexta-feira 6. A manutenção da detenção de Ronaldinho ocorreu após uma audiência de custódia. Ele e o irmão ficarão presos por tempo indeterminado. Na noite de quinta, eles admitiram o uso de passaportes ilegais e, assim, evitaram ser indiciados pelo Ministério Público do Paraguai. Os promotores consideraram que os dois “foram enganados em sua boa fé”. Desta forma, acabaram enquadrados no que o Código Penal chama de “critério de oportunidade”, utilizado quando suspeitos admitem a culpa e não têm antecedentes criminais. Ronaldinho foi alvo de uma batida policial na noite de quarta-feira, 4, depois de usar documentos falsificados para entrar no Paraguai e se hospedar em um hotel na cidade de San Lorenzo, nos arredores da capital Assunção. A informação foi divulgada em primeira mão pela jornalista local Soledad Franco e confirmada pela revista Veja. O jogador chegou nesta quarta no país vizinho, onde participaria de um evento beneficente.

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