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Governo da Bahia desconta dias de paralisação dos professores e a categoria pode deflagrar greve
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Na semana que antecedeu o carnaval, os professores do estado da Bahia realizaram uma paralisação geral, que durou até quatro dias em algumas unidades. A decisão foi tomada em assembleia pela categoria. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o professor André Luís Azevedo, que faz parte da diretoria da delegacia regional da APLB-Sindicato, disse que o movimento serviu como termômetro para medir a força do professor na busca por não perder o plano de carreira. A partir de agora, segundo Azevedo, as atividades nas escolas da rede estadual voltam ao normal, de acordo com o calendário próprio de cada município. Em Brumado, as aulas serão retomadas no dia 2 de março. No dia 4, uma nova assembleia da categoria decidirá os rumos do movimento. “O sindicato está aguardando o posicionamento do governo pra sentar e tentar negociar, mas até o momento não tivemos nenhum chamamento para negociação. Se não houver nenhuma possibilidade de negociação por parte do governo, a greve pode virar uma realidade”, adiantou. Azevedo lamentou que, para surpresa dos professores, o governo descontou os dias de paralisação da categoria. “Rui Costa, ex-sindicalista, PHD em greve, ele sabe onde ele pisa. Astuto, até um pouco malvado, já descontou esses dois dias. Ele decidiu punir os professores que estavam paralisados. É uma forma de nos acuar. Mas ele não vai conseguir, estamos na luta. É uma decepção pra gente”, criticou.

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