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Servidores da Assembleia Legislativa da Bahia pedem prisão do deputado Marcelo Nilo
O presidente explica que a AL-BA está recorrendo dos processos. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Marcelo Nilo (PDT), pode ser preso por descumprimento de execuções judiciais. Quatro processos trabalhistas foram impetrados por servidores concursados contra o Legislativo, os quais podem, em última instância, render mandado de prisão contra o presidente da Casa. Segundo Nilo, a dívida é maior que o orçamento da AL-BA. “Há de se compreender que eu não tenho dinheiro para pagar. Eu não tenho R$ 500 milhões. O orçamento da Assembleia todo é R$ 400 milhões”, justificou o pedetista ao A Tarde. De acordo com representantes dos servidores, no entanto, o montante é de cerca de R$ 120 mil por mês. O processo já se arrasta por quase 21 anos e muitos servidores já morreram - cerca de 30%. Além disso, 80% dos beneficiários estão aposentados. Segundo os servidores, entre outros aspectos, a reivindicação é para incorporar a correção de inflação de 1992, quando o primeiro processo foi impetrado na Justiça trabalhista. Sobre o assunto, Nilo disse que a questão não é a incorporação dos valores aos vencimentos, mas o valor retroativo. Caso não sejam cumpridas as execuções dos processos, o deputado terá de pagar multa diária de R$ 2 mil. A AL-BA está recorrendo no processo.

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