O Brasil caiu 15 posições no ranking de facilidade para fazer negócios do Banco Mundial. Neste ano, o país ficou em 124º lugar, ante o 109º lugar na lista do ano passado, apesar de ter registrado uma ligeira melhora em sua nota geral, conforme relatório divulgado na quarta-feira 23. Nesta quinta, 24, o Ministério da Economia lamentou o resultado, mas disse que o ranking não conseguiu avaliar medidas implementadas pelo governo Bolsonaro. O estudo usa dados de maio do ano passado até maio deste ano. “O resultado não foi nada bom para o Brasil. Uma queda para 124º é algo para se lamentar e trabalhar para reverter, como temos feito deste o início do ano”, afirmou o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa. O secretário lembrou, contudo, que os dados para confecção da lista foram coletados entre fevereiro e março, não captando algumas ações positivas já implementadas. “A diminuição da taxa básica de juros a um nível recorde, a retomada da geração de empregos, a lei da liberdade econômica, a aprovação do cadastro positivo e a aprovação da reforma da Previdência são alguns exemplos de que o Brasil muda de rumo”, afirmou a secretaria comandada por Costa, em nota à imprensa. No Fórum Econômico Mundial deste ano, em Davos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter como meta levar o país para o grupo dos 50 primeiros colocados até o fim de 2022. O ranking analisa a facilidade de fazer negócios em 190 economias, com notas mais altas indicando que as regulações do ambiente de negócios são mais propícias ao empreendedorismo. No geral, a nota brasileira foi calculada em 59,1, sobre 58,6 no ranking anterior.