Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o analista de projetos da Embasa, Ricardo Azevedo, respondeu às indagações dos moradores acerca de uma antiga estação de tratamento que foi construída na Vila Presidente Vargas e operou por quatro anos, estando desativada desde então. Azevedo esclareceu que a estação não pode ser aproveitada pela Embasa, tendo em vista o tempo decorrido e pela concepção antiga de como a mesma foi feita, com um sistema de tratamento muito mais simplificado. Segundo ele, hoje, a legislação ambiental é muito mais exigente e a estação não atende às suas determinações. “Para Vila Presidente Vargas, a gente tratou o esgoto de forma centralizada e descentralizada. Então, realmente, o risco de um problema no tratamento e de você ter o lançamento do esgoto com a qualidade inadequada, que é o que acontece hoje para a Barragem do Rio Brumado, vai de encontro ao que a gente quer, que é justamente tentar tirar o esgoto bruto, que corre a céu aberto, e levar para uma estação que tem a capacidade de tratá-lo adequadamente”, justificou. O analista ainda ressaltou que é mais viável para a Embasa concentrar os trabalhos na estação de tratamento situada na sede do município.