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Assalariados brumadenses na fila da saúde enquanto deputados recebem auxílio
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nesta quinta-feira (03), a reportagem do site Achei Sudoeste esteve logo cedo na Central de Marcação de Exames, em Brumado, onde cerca de 200 pessoas estavam em uma fila para conseguir uma senha para atendimento. No local, o brumadense Leandro Santos disse que é uma vergonha para o Brasil um deputado ganhar R$ 33 mil, enquanto o cidadão comum passará a receber por mês R$ 998. “A gente levanta às 5h pra pegar uma fila pra fazer um exame. As coisas estão difíceis, tudo ficando caro, enquanto eles ganham um absurdo, provavelmente, pra não fazer nada”, criticou. O valor citado não leva em conta os R$ 45 mil de abono para o pagamento de regalias dos parlamentares. “Isso é um absurdo, uma vergonha! R$ 80 mil só de mordomia”, completou. O brumadense disse ainda que seria muito bom se esses parlamentares pudessem sentir na pele o que o trabalhador comum precisa passar no dia a dia em busca de saúde. Também na fila, Juarez Silva Andrade considera a situação injusta. “O deputado não faz nada no Congresso, enquanto o pobre fica sofrendo, sem recurso nenhum. Ganha uma merreca que não chega nem a R$ 1 mil. A gente trabalha de 7h às 17h sem vê futuro. Não tem nenhuma expectativa melhor de vida”, afirmou. Ele ainda declarou que o povo tinha que fazer uma reviravolta e não acreditar mais nas promessas dos políticos.

Comentários

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Amaury
É aquela velha história, todo mundo reclama das mazelas que os Brasileiros são submetidos, a maior delas é pegar fila para tudo, o Brasil só vai começar a melhorar quando o povo se conscientizar e não reeleger nenhum político.
Leandro Meira
Estamos perplexos diante de tantos acontecimentos trágicos ceifando vidas de pequenos e indefesos e o pior acontecimentos que poderiam ser evitados. Nossa gente clama por melhores serviços e o efetivo comprometimento dos poderes constituídos para fazer valer estes serviços de forma segura, continuada e eficiente. Nossa gente está mais participativa e as novas tecnologias favorecem ainda mais esta participação. Todas as instituições públicas e privadas, órgãos fiscalizadores e prestadores de serviços se atentem para as reais necessidades do povo e correspondam a estas necessidades, pois este mesmo povo pedirá conta.