Com a extinção do Ministério do Trabalho no futuro governo Jair Bolsonaro, grande parte da atual estrutura da pasta deverá será fatiada entre duas secretarias especiais do Ministério da Economia, que será comandado por Paulo Guedes. O atual deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), indicado para ser secretário especial de Previdência Social, para ser vai ficar responsável pelas áreas que cuidam das relações do trabalho e da fiscalização. Marinho também cuidará das negociações para aprovar a reforma da Previdência. Já o futuro secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, responderá pelas competências da atual Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, que cuida de qualificação profissional. De acordo com a Veja, a área que cuida dos registros sindicais — recentemente alvo de investigações — ficará sob o comando do futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, como já havia informado o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni. O desenho final das estruturas ainda está sendo fechado pela equipe de transição, mas já está decidido que o Ministério da Economia terá sete secretarias especiais. Antes, a denominação usada era secretaria-geral, mas a mudança foi feita porque o termo já é historicamente usado com outro sentido em pastas como Relações Exteriores.