O número de consumidores inadimplentes do Brasil subiu 6,03%, chegando a 63,1 milhões em novembro com restrições no CPF, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). De acordo com o levantamento, divulgado nesta segunda-feira, 10, esse é o maior aumento da inadimplência para o mês de novembro em sete anos. Em novembro de 2011, a alta havia sido de 8,10%. Apesar do aumento, o número está abaixo do recorde de 63,6 milhões de consumidores com o nome sujo registrado em junho deste ano. Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, apesar de a recessão ter chegado ao seu fim, a inadimplência se deve ao ritmo lento da recuperação econômica, já que ainda não houve reflexos significativos no nível de renda e queda do desemprego. “Os dois pilares fundamentais, que são emprego e renda, ainda enfrentam percalços. Por isso que o fim da recessão não foi o suficiente para melhorar as finanças do brasileiro. O ambiente econômico vem esboçando uma retomada gradual e bastante lenta e frustrou as expectativas de que o ano de 2018 seria o da consolidação dessa recuperação”, explicou.