Pouco mais de um ano depois de ter sido eleito prefeito da cidade de Macaúbas, José João Pereira (PSB), o Zezinho, está atravessando uma grave crise política e administrativa, resultado de uma série de desgastes em seu mandato. Ao site Brumado Notícias, o vereador Marcos Ricardo Figueiredo Pinto (PCdoB), atual presidente da Câmara Municipal de Vereadores, declarou que um dos fatores da crise na administração foi o rompimento do gestor com seu antecessor, Amélio Costa (PT), o Amelinho, e consequente união com o seu principal adversário político nas últimas eleições, o empresário Róbinson Nunes (PP). A decisão deixou os populares confusos e irritados. Para Pinto, a união era inevitável, mas ocorreu de maneira precipitada. “Vivemos um momento político polêmico, pois hoje há uma união entre o prefeito e o seu rival político nas últimas eleições. Isso tem gerado um conflito entre os populares e muitos não aceitaram tal união. Outros aprovaram, mas era uma união inevitável. No entanto, achei que aconteceu de modo precipitado, vez que ainda está muito recente o resultado da última eleição. Tudo se deu por conta da falta de diálogo do ex-prefeito com o atual, o que gerou um conflito e causou um rompimento precoce entre eles”, explicou o presidente da Câmara de Macaúbas em entrevista à nossa reportagem nesta segunda-feira (02) no Restaurante 3º Milênio. Marcos ainda apontou a pequena receita do município e a falta de renda própria como causadores de paralisações em diversas obras que foram deixadas pelo ex-prefeito Amélio Costa. A Casa Legislativa vai abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a razão das paralisações. “A Câmara vai instalar uma CPI para apurar algumas dessas obras inacabadas. Se for mexer, vão achar muitas coisas para serem apuradas”, afirmou o parlamentar.