Achei Sudoeste


Caculé: Vereador Edmílson Coutinho rebate acusações por envolvimento em licitações fraudulentas
Tubaína negou todas as acusações. (Foto: Aloísio Costa/Informe Cidade).

*O vereador Edmílson Coutinho dos Santos (PP), mais conhecido como Tubaína, responde processo por improbidade administrativa juntamente com o ex-prefeito de Caculé, João Aliomar Pereira Malheiros (PT), por suposto envolvimento em licitações fraudulentas. Tubaína foi apontado na sentença do juiz federal Felipe Bouzada Flores como beneficiário no esquema de fraude em licitações. O parlamentar enviou nota ao site Brumado Notícias da qual negou que tenha sido beneficiário do esquema. Segundo ele, a Papelaria Coutinho, de sua propriedade, está aberta deste o ano de 1994 e até 2005 era praticamente a única que atuava no município; por isso, teria vencido as licitações em questão. “Era a mais propensa e capacitada para participar de concorrências públicas, se comparada a outras empresas que atuavam no mesmo ramo de forma secundária. Podendo ofertar melhores preços, minha papelaria logrou vencer licitações não apenas em Caculé, mas também em Rio do Antônio e Guajeru”, disse Coutinho, que acusou terceiras pessoas de o estarem caluniando em razão do seu mandato atual de vereador, que, segundo ele, faz frente “aos desmandos existentes”. Sobre o processo que responde na justiça, o parlamentar lembrou que ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado da decisão condenatória. “Nunca fui condenado e, se vier a ser, não pouparei esforços para recorrer da decisão, posto que nunca atuei com desonestidade. Ao responder à Justiça, pus, à sua disposição, a minha vida fiscal e financeira. Com isso, permiti a quebra inclusive do meu sigilo bancário. Assim agi por nada temer em relação à minha atuação lícita”, reforçou Coutinho. Por fim, o vereador convidou a todos que o acusam a se apresentarem e colocarem suas vidas fiscal e financeira à disposição da consulta pública. “Vamos pôr tudo aos olhos do povo, que é quem elege os seus governantes; disponibilizemos também o histórico de nossas ligações telefônicas; façamos isso, em praça pública, para vermos quem realmente deve responder por atos de improbidade”, finalizou.

*A matéria foi retificada às 10h50. 

Comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Achei Sudoeste. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.



Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.