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Dados divulgados pelo IBGE apontam que, apesar da elevada desigualdade social e do aumento no número de empregos informais, entre 2002 e 2012, o Brasil avançou nos setores de educação, proteção social e saúde. Segundo o levantamento, o percentual de pessoas sem completar 8 anos de estudo caiu de 38,5% em 2002 para 30,6% em 2012. Já o total de pessoas excluídas do sistema de proteção social recuou de 23,2% para 11,3%. O contingente de pessoas sem acesso a serviços básicos diminuiu de 39,9% para 31,6% no período. Para a presidente do Ibge, Wasmália Bivar, o país teve um avanço significativo nos últimos anos, mas é preciso criar estímulos para manter os adolescentes na escola e fora do mercado de trabalho informal. Na faixa de idade entre 15 e 17 anos, a taxa de matrícula cresceu de 81,5% para 84,2%, mas o assédio da informalidade é grande. O ponto negativo do estudo é o saneamento, que demanda pesados investimentos, de acordo com a presidente do instituto. A melhora em saneamento e distribuição da renda foi lenta.

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