O ex-prefeito de Brumado, Eduardo Vasconcelos (PSB), ainda lamenta a reprovação do Projeto de Lei 019/2012, que previa a criação do Serviço de Água e Esgotamento Sanitário de Brumado (SAESB). Com a implantação do mesmo, o município teria a função de agente regulador e fiscalizador da Embasa. O assunto voltou à tona nesta quarta-feira (27) após anúncio de que foi aprovada e publicada no Diário Oficial da União a implantação do sistema de esgotamento sanitário para a cidade de Caetité. A obra está orçada em mais de R$ 13,9 milhões. Em entrevista ao site Brumado Notícias, o ex-prefeito não quis falar sobre o anúncio, mas disse que a população precisa se lembrar quem foram os parlamentares que reprovaram o projeto durante sua gestão. “Como é que a população, os eleitores, veem os autores das negativas do meu projeto na Câmara? A população é que tem que julgar e não eu. Minha parte eu fiz e tenho minha consciência em paz. O povo tem que ter olhos pra ver quem está ao seu lado. Muitos votaram contra para preservar empreguinhos de afiliados e amigos. A Casa Legislativa passada ficou olhando para o próprio umbigo acima dos interesses do povo”, declarou Vasconcelos, acrescentando que a Embasa arrecada cerca de R$ 1 milhão por mês no município e não investe nem R$ 100 mil em contrapartida. Questionado sobre a falta de representatividade política para o município na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ou na Câmara dos Deputados em Brasília, Vasconcelos afirmou que o parlamento local deveria ter olhado mais atentamente para a força do seu projeto, que cobraria mais ações da Embasa e do estado. “Quem não faz o dever de casa não tem o direito de reclamar de ninguém. Se a Casa Legislativa passada não aprovou o projeto, não podemos cobrar ações dos deputados estaduais e federais. Porém, o momento agora não é de brigar e sim de unir forças em prol do povo de Brumado”, finalizou o ex-prefeito.