Passados exatos trinta dias desde o fim da paralisação nacional dos caminhoneiros, a qual afetou o fornecimento de combustíveis e gás de cozinha em todo o país, o abastecimento ainda não está totalmente normalizado no município de Brumado. O site Achei Sudoeste confirmou junto a algumas revendedoras locais que, embora não tenha faltado o GLP na cidade, as empresas do ramo estão realizando um rodízio forçado de venda devido à dificuldade que estão passando em serem reabastecidos em tempo hábil. Na última semana, por exemplo, uma das revendedoras pioneiras no município ficou cerca de cinco dias de portões fechados por conta da falta do gás. Nossa reportagem apurou ainda que os munícipes parecem ter percebido o problema exatamente por conta das longas pausas no abastecimento do produto entre uma revendedora e outra. Em Brumado, a botija de 13 kg do gás de cozinha é comercializada a R$ 55. Ao que tudo indica, a situação não é registrada apenas no município do centro sul baiano, pois há relatos de que em várias cidades da Bahia, inclusive Salvador, o abastecimento do GLP ainda é precário. A nossa reportagem foi informada de que o problema se deve às próprias refinarias da Petrobras, que ainda não conseguiram suprir a demanda após os protestos em todo o país.