O estado de saúde do prefeito de Dom Basílio, Marilton Matias (PSD), e a seca têm afetado negativamente a economia do município. Por recomendação médica, Matias está em repouso e só comparece à prefeitura nos prazos estabelecidos por lei para fazer os despachos administrativos. O secretariado e a Câmara de Vereadores vêm se desdobrando para suprir a ausência do gestor até o seu retorno definitivo. No entanto, o que mais tem afetado a economia da cidade é a queda na produção da lavoura frutífera, principal fonte de renda do município. Em entrevista ao site Brumado Notícias, o professor e vereador Luiz Eugênio (PDT) explicou que ultimamente a água da barragem não tem sido suficiente para atender a demanda das lavouras. Muitos proprietários de terras conseguem manter poços artesianos para o plantio, mas eles são minoria. A situação afeta a produção no campo e gera desemprego. A baixa na economia tem promovido inclusive o êxodo populacional para os grandes centros de colheita de laranja e corte de cana no centro sul do país. No último senso do IBGE, a população de Dom Basílio era de 11.355 habitantes, todavia, com os efeitos da seca, é possível que esse número tenha diminuído consideravelmente. “O lamentável é que em muitos casos alguns não voltam mais. Esse êxodo com certeza será sentido no próximo senso. Nossos conterrâneos saem e outros não chegam, com isso a defasagem da população já é percebida em Dom Basílio”, afirmou o vereador Luiz Eugênio. Ele disse ainda que a situação já afeta a receita do município, cuja economia é baseada na exportação de manga e maracujá.