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Campanha educativa da Adab reduz em 300% comercialização de abate clandestino em Brumado
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Recapitulando as ações desenvolvidas durante seu primeiro ano como gerente do escritório regional da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), em Brumado, o Engenheiro Agrônomo Alexandro de Arruda Monteiro apresentou um relatório que destaca uma redução considerável na comercialização de carne de abate clandestino no município. O gerente da Adab disse em entrevista ao site Achei Sudoeste que considera uma diminuição de cerca de 300% no abate clandestino, uma vez que o número é o mesmo registrado no aumento da demanda diária de abates no matadouro frigorífico da cidade. De acordo com o relatório, no mesmo período de março de 2017, o abate clandestino era tão ativo em Brumado que, na ocasião, o matadouro frigorífico por pouco não abriu falência devido à baixa atividade, com apenas 30 abates por dia de bovinos e, em média, 15 abates semanais de suínos. Agora os números são mais favoráveis à saúde dos consumidores, conforme observa o agente fiscalizador. A média diária de abates no matadouro frigorífico subiu para 120 ao dia e para 300 abates de suínos ao mês.

Campanha educativa da Adab reduz em 300% comercialização de abate clandestino em Brumado
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

“Iniciamos uma campanha educativa indo nos açougues, nos criadores, nas comunidades rurais e na microrregião em geral, mostrando os males causados ao ser humano por conta do consumo da carne não inspecionada abatida no mato. Isso mudou o pensamento de muitos açougueiros e proprietários de supermercados, que também pararam de comprar a carne de procedência duvidosa e daí os resultados estão sendo colhidos agora”, explcou o gerente da Adab brumadense. Segundo Arruda, a conscientização dos açougueiros e comerciantes em tem colaborado com a saúde pública e até mesmo com a própria economia do setor, que ganhou mais confiança dos consumidores locais. “Às vezes, a pessoa toma um remédio para dor de cabeça ou diarreia e se cura em casa e nem sabe que seu mal estar partiu de alguma bactéria alojada na carne por ele consumida. Isso porque a carne comercializada partiu de abate clandestino. Mas, com a nova postura consciente dos comerciantes em geral, a população passa a consumir uma carne saudável, o que é refletido até mesmo com o aquecimento nas vendas do setor, pois a carne com registro de inspeção desperta confiança e atrai o consumidor”, frisou o gerente.

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