Achei Sudoeste


Brumado: Obras emperradas da galeria de esgoto causam transtornos e reclamações no Dr. Juracy
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A obra de reparação da galeria de esgoto e pluvial na Rua Manoel Leobino, no Bairro Dr. Juracy, em Brumado, que foi iniciada desde o mês de julho do ano passado, está irritando os moradores da região que estão convivendo há meses com o esgoto a céu aberto, exalando mau cheiro, provocando mal estar e gerando muitos transtornos na localidade. Os moradores relatam que de atrasos com as obras emperradas, que fica grandes intervalos de dias sem atividades dos operários que são relocados para outros locais. A rua é acesso direto a Praça João Romão, a unidade básica de saúde e a escola da comunidade, bem ao CREAS. Com as obras a prefeitura interrompeu a passagem do esgoto que era despejado diretamente no Rio do Antônio, desta forma a lama com dejetos das residências estão acumuladas gerando todos os transtornos aos moradores vizinhos as obras, que expuseram suas queixas a reportagem do site Achei Sudoeste. “Mudei pra cá há poucos dias e já estou com complicações de saúde, tive de ir diversas vezes ao hospital pra ser atendida e os médicos apontaram o problema com o esgoto a causa das minhas ânsias de vomito e constantes dores de cabeça. Pra fazer qualquer refeição está sendo um sacrifício, pois o odor nos tira o apetite”, reclamou uma senhora de 50 anos de idade. Duas gestantes estão sendo obrigadas a deixarem suas casas temendo pelo caos no local. “Passamos mais tempo na casa dos parentes do que em casa, isso não está certo, pois queríamos está preparando o enxoval para receber nossos filhos em casa”.

Brumado: Obras emperradas da galeria de esgoto causam transtornos e reclamações no Dr. Juracy
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nossa reportagem registrou além dos dejetos residenciais, muito lixo que fora jogado dentro das galerias em obras, o que aumenta ainda mais o estado critico na localidade. O mau cheiro exalado pelo esgoto a céu aberto interfere diretamente no atendimento da unidade básica de saúde, vizinho às obras. “Nos dias de sol quente como hoje fica insuportável aguardar o atendimento na recepção por causa do mau cheiro, e isso se não estivermos sofrendo alguma contaminação pior que ainda não sabemos”, disparou uma dona de casa com revolta. Aos 68 anos, e moradora há mais de 30 na referida rua, Valdecira Maria Ribeiro, cobrou mais agilidade para a conclusão das obras. “Isso é uma falta de respeito conosco, somos crianças e idosos que estamos com nossas frágeis saúdes ainda mais fragilizadas com esse esgoto atraído insetos e bichos peçonhentos para dentro de nossas casas, só estamos pedindo mais atenção e agilidade da prefeitura para nos socorrer com a conclusão. Somo pobres, mas também presamos a nossa dignidade humana”. Diante do desconforto, uma comissão foi formada no intuito de acionar o ministério publico estadual a intervir na problemática, porém como os moradores viram alguns operários retornarem as atividades na segunda-feira (29), a comissão decidiu dar mais um prazo a fim para formalizar a ação caso se faça necessário. Por telefone ao nossa reportagem, o presidente da associação comunitária, Jobson Rocha, esclareceu que as obras ficaram emperradas por conta de grandes rochas que foram encontradas no percurso da nova galeria e dessa forma só esta semana o setor de obra recebeu o material utilizado para remoção das rochas sem precisar a utilização de explosivos.

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