Uma vereadora japonesa foi expulsa da câmara municipal enquanto denunciava as dificuldades que as mulheres enfrentam no trabalho, porque estava com seu filho de 7 meses, segundo a imprensa local. Outros integrantes da assembleia exigiram que Yuka Ogata e seu bebê deixassem uma sessão do conselho municipal de Kumamoto, sul do Japão, nesta quarta-feira. O caso provocou uma grande controvérsia no país. “De acordo com as regras, apenas os políticos, os funcionários e as autoridades municipais podem entrar na assembleia”, disse à AFP uma fonte do conselho. O início da sessão foi atrasado em 40 minutos. Ogata retornou à reunião depois que deixou o bebê com um amigo, segundo o canal público NHK. “Aparentemente, ela disse ao presidente que queria criar um ambiente de trabalho favorável às mulheres”, afirmou a mesma fonte. A iniciativa gerou um debate nas redes sociais, em que os defensores elogiaram Ogata, enquanto os críticos questionaram se é uma boa ideia levar um bebê para o local de trabalho.